|
Post by mimrose on Aug 14, 2018 23:32:12 GMT
Athena|XX|Ômega|19 anos
Interação - ninguém (Red Cat) Quando Athena e o seu gato terminaram q refeição,Ath percebeu que não cheirava muito bem,roupas rasgadas,ensanguentadas e fedorentas,ao invés de perturbar o juízo das pessoas ela precisava era de um banho,um banho que a limpasse de denteo pra fora,como se fosse possível. Se meu pai me visse assim riria e mandaria eu dar um pulinho nos rios de Senym...-pensou.
Athena estava comendo em uma mesa perto da parede em um canto escuro,para que não vissem seu rosto enquanto ela comia,depois que acabou pôs a máscara de volta,levou o prato de volta,chamou o gato e saiu do refeitório mais parecendo um zumbi do que uma...rebelde assassina. O velho veio em sua cabeça enquanto se dirigia ao quarto em que dormia. Ela tinha o observado e viu-o sendo um nojento,quando esfaqueou-o não atingiu um lugar que pudesse matá-lo de certo,apenas faria ele sangrar até morrer se não fosse esperto em buscar ajuda...mas oque eu estou pensando? Athena infrlizmente não conseguia se sentir culpada,talvez ele tivesse família e provavelmente não merecia aquilo,ao final das contas,de todo jeito,havia sangue em suas mãos,do velho,dela,de Row e de Sun,e de um cervo.
Quando entrou no quarto com o gato fechou a porta,escorou-se nela e olhou para as mãos e viu o sangue,como uma alucinação,o seu rosto deveria estar com uma expressão desesperada e o coração celerado,mas não estava. Seu rosto estava impassível e seu coração batia suave,era como se sempre soubesse oque faria na hora da raiva,desespero,da rebeldia,caos,ódio,terror,medo,amor. Não era uma surpresa,sabia que estava triste mas não havia remorso... vou parar de pensar antes que meu cerébro conspire com meu coração e façam um jogo peverso como deve ter feito com meu pai -falou só,ou melhor para seu gato.
Olhou em volta e tudo estava onde ela havia deixado,cama bem arrumada,livros,papeis,lápis e borracha em cima de uma mesinha. Havia uma bolsa no chão,a qual trouxe suas coisas,no seu pequeno guarda-roupa haviam poucas roupas limpas e com um bom cheiro,sapatos e máscaras. Athena usava uma máscara de gato preto,porém seu codinome era Red Cat devido aos cabelos,Red Cat havia sido uma sugestão de alguém. Athena tirou a roupa imunda e a sapatilha e entrou no pequeno banheiro,um banheiro certamente para uma só pessoa. Lá também estava como deixou,sabonete,shampoo,condicionador e outros utensílios. O banho era de fato a segunda melhor coisa que havia feito quando chegou ao QG,a primeira havia sido comer. Sentia que estava se lavando de corpo e alma,lavou todo o corpo e os cabelos muito bem, cantarolando uma música antiga,depois lavou o gato e este miou,e ameaçou,mas estava imundo e precisava ser lavado.D epois dessa estava arranhada.Saiu,penteou-se e viu que seus cabelos estavam maiores desde a última vez que dera atenção, deixe que cresça mesmo -pensou. Ath secou o gato cheio de pelos e enorme e pôs nele a coleira com o sininho. Então vestiu uma calça preta,um sapato marrom,uma blusa cinza escuro e um casaco preto longo até os joelhos,era a única coisa que tinha de sua mãe,nem a conhecia,mas a amava,só pelo oque tinha ouvido sobre ela. Pegou outra máscara....- Acho que vou fazer umas modificações. Então pintou detalhes de pelos na máscara. Ao sair do quarto procurou os outros reféns e insurgentes,arrumaria um papo qualquer. Quem sabe quem poderia aparecer.
|
|
|
ëssádica
•
ALPHA BOM É ALPHA MORTO
XX
Posts: 25
Likes: 13
Gender: Female
|
Post by ëssádica on Aug 15, 2018 17:35:48 GMT
Ren viu reconhecimento nos olhos do homem, perguntando-se por um momento se tirar sua máscara havia sido uma má ideia antes de deixas suas dúvidas de lado ao vê-lo se erguer, demorando mais que o normal para entender o que ele estava dizendo.
Subitamente, ela se sentiu exaurida. Ela
- Você não pode sair sem uma venda. - A rebelde respondeu de forma simples, mecânica, uma expressão distante e vazia em seu rosto. Ela encarou-o por um momento antes de ativar sua máscara novamente e se erguer. - Eu posso te levar lá. Não posso garantir que irão te ouvir, entretanto.
|
|
|
Katura
•
XX
Posts: 26
Likes: 26
|
Post by Katura on Aug 16, 2018 14:50:20 GMT
KATURA "LAVA" IMANI | 22 ANOS | REBELDE | OMEGA INTERAÇÃO: LI-HE "PRANTO" O toque gélido, porém carinhoso, lançava uma energia que parecia percorrer a superfície de minha pele enquanto aquela voz trazia de volta à realidade os olhos que haviam se perdido no profundo branco da parede, no profundo caos da minha mente. Não havia percebido a falta que aquela voz me fazia e o conforto que encontrei ao ouvir a pergunta proferida por Pranto: "Ei, está tudo bem, não é?"
Os dedos que acariciavam minha mão logo estavam entrelaçados nos meus, e sem ao menos pensar nas consequências dolorosas, segui o impulso de virar meu corpo em sua direção. A dor pungente que vinha do quadril sobre o qual eu me apoiava obscureceu minha visão por alguns instantes mas logo se dissipou, as dores físicas pareciam ser mais fáceis de lidar.
Minha mão conseguia alcançá-la e desenhava as linhas do rosto de Li-He carinhosamente enquanto via ele retomar sua cor aos poucos. "Está tudo bem. Você está bem." foram as palavras cheias de alívio que saíram de mim, e com esforço eu contia esse mesmo alívio que tentava precipitar em lágrimas pois, ao encontrar seus olhos, o alívio era a sensação que eu sentia transbordar e que desfazia todo o nervosismo e preocupação que antes se prendiam em minha garganta.
"Quando falei pra tomar cuidado, não era bem isso que eu tinha em mente" e ao lançar um riso reconfortante para Li-He, eu também tentava afastar a melancolia que, a pouco, tomara conta de mim.
|
|
|
caterinne
•
Omega Triste
Posts: 14
Likes: 12
Gender: Female
|
Post by caterinne on Aug 17, 2018 19:37:00 GMT
Ao sair do quartinho dos reféns, era isso que tínhamos nos tornado, o homem ao menos era isso que pude perceber já que o indivíduo estava de máscara me levou gentilmente para o que parecia um refeitório o segui sem questionar, calada. Nos sentamos em uma das mesas estava virada para ele e ouvi a sua conversa com paciência, seu jeito era extremamente agradável, no entanto a situação era um pouco desconcertante e confusa. Uma sopa foi colocada na minha frente, quanto às questões que ele me fez respondi com tranquilidade enquanto provava a sopa que estava deliciosa.
— Bem eu me chamo Caterinne, sou uma simples cidadã de Edom isso é só o que vou contar pra você sobre m. Como você pode perceber fui raptada por vocês sabe se lá para que fim, na verdade há um sim, mais talvez você possa me dizer o que vai acontecer conosco agora? — Mesmo tendo uma ótima refeição à minha frente não consigo deixar de pensar no que vem a seguir. Minha última frase e pergunta ao homem saiu num tom baixo e aflito olhava fixamente para ele a espera de alguma ajuda. Ele me parece gentil ofereceu-me comida e me tirou daquele cela será que ele pode me ajudar?
Talvez esteja me enganando e ele seja igual aqueles que pude ver nos flutuadores brutais, violentos e ameaçadores. Agora que estava naquele ambiente um pouco mais acolhedor do que um quarto trancado me questionei como estariam meus amigos será que tinham escapado daquela tragédia?
Bettenou por favor os proteja.
|
|
|
sunshine
•
Omega Triste
Posts: 13
Likes: 28
|
Post by sunshine on Aug 21, 2018 19:13:49 GMT
SUNSHINE | 26 ANOS | NEUTRA | ALPHA LOCAL: QG (CORREDOR) | SOCIALIZAÇÃO: ROW Embora inerte exteriormente, os pensamentos estavam a mil enquanto buscava manter-se estável.
Nervosismo não resolveria nada, precisava ser racional e descobrir qual era o objetivo de tudo aquilo — isso caso houvesse algum, visto que parecia ter sido um plano de último hora trazer civis subitamente, por exemplo.
Mas, bom, agora eles continham Ahri... Talvez pretendessem usá-lo como ameaça contra o governo? Não a parecia viável, afinal entrava em conflito com o objetivo da Insurgência - embora que na guerra não há regras para alcançar-se a vitória. Porém ferir o representante da casta, além de anti ético, desencadearia mais ódio dos que não os apoiavam e ter o povo era imprescindível; antes haver mais neutros, do que contra, certo?
Talvez uma futura moeda de troca?
Como um estalo, a atenção seguiu rumo a figura de uma jovem loura que indagava quem eram, mas foi logo acudida por uma ruiva com a enxurrada de informações acerca do pouco que sabiam.
Era o primeiro cheiro beta que invadia seus sentidos desde que haviam sido depositados naquele cômodo extremamente claustrofóbico; como e por quê ela estava ali antes deles?
Mas antes que pudesse fazer qualquer indagação à mulher, um brutamontes mascarado surgiu, pegando-a pelo braço — gentilmente, até, o que a surpreendeu mais — e sem sequer dizer nada, tirou-a de lá, soltando-a assim que a porta foi fechada.
Como se soubesse o que passava-se na mente de Sunshine, com um manejar de cabeça ele indicou a outra figura localizada em suas costas e sem pensar ela virou-se, surpreendendo-se com o que via. Ou melhor, com quem.
— O que você quer? — cruzou os braços, cerrando os olhos heterocromáticos. — Não basta tudo que me fe- — e numa análise ligeira entre uma frase e outra, engoliu em seco com o que viu. Um braço mecânico. Por Bettenou, não que não estivesse frustrada e enraivecida com a situação que Row fizera passar, entretanto uma grande pontada de arrependimento fez a boca de Sunshine amargar; ele era um ser como ela, no fim das contas. — Você está bem? — no fundo, sabia que poderia tê-lo ajudado um pouco mais, talvez até evitado que as coisas chegassem a esse ponto.
Maldita empatia.
|
|
|
row trovick
•
Omega Triste
Posts: 15
Likes: 28
Gender: Male
|
Post by row trovick on Aug 23, 2018 7:00:45 GMT
ROW TROVICK ▮▮▮▮▮▮▮▮▮▮▮▮▮▮▮▮▮ 28 ANOS | REBELDE | ÔMEGA ━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━ LOCAL: QUARTO DOS CIVIS | Codinome: LOBO | Interagindo com ━ Sunshine O que fazer? O que fazer? O que fazer? — O pensamento rugia.
Trovick não se deu conta de que não estava sozinho quando bisbilhotou com a mão boa seu bolso da calça atrás de seu cigarro e isqueiro. Era um hábito ruim, mas o fazia comumente quando sentia-se nervoso ou indeciso com determinado assunto. Row levou alguns segundos para tirá-lo de lá e acendê-lo. Deu um longo trago e pouco depois, deixou a fumaça entrepassar seus lábios. Repetiu o processo. Não se deu conta de que o guarda estava de volta e trazia seu bichinho consigo. Não se deu conta de nada até que a voz de Sunshine o tirou de seus devaneios. Ele a olhou de soslaio ainda sem saber que palavras usar. Não tinha certeza do que faria a seguir, nem de onde a colocaria agora. Em seu quarto? — Ele pestanejou e balançou a cabeça lentamente, divagando em suas próprias ideias. Deu outro trago no cigarro e ouviu o tom de voz irritado da mulher cuja vida tivera colocado em risco. Nada mais do que ele esperava, até que o tom de voz mudou e Row agradeceu que a máscara que escondia apenas metade de seu rosto não permitira que ela visse a surpresa em suas feições.
Row encarou seus olhos heterocromáticos por um momento e se perguntou que diabos se passava na cabeça daquela mulher. Era um fato que quase tivera morrido por culpa dele, estava longe de sua família por ele e a tinha tratado suficiente mal para não merecer o mínimo grau de empatia. Trovick abaixou mais seus olhos e analisou suas vestes ainda rasgadas. Por mais um pouco e Row teria uma visão digna de recordações. Ele espantou os pensamentos maldosos e ergueu seu braço mecânico até o rosto dela, inclinando-o com cuidando e analisando o ferimento. Ficou satisfeito em saber que o mesmo já não estava com um aspecto tão ruim como antes.
— Sim. — Ele se ouviu dizer, o cigarro preso entre os dedos da mão boa. Row afastou sua prótese tão rápido quanto a aproximara do rosto da mais jovem. O chiado de seus movimentos mecânicos era a única coisa audível entre os dois, enquanto Row jogava o cigarro no chão e o apagava pisoteando-o. — Seu machucado não está mais inchado — ele disse com satisfação e emendou para que Sunshine ouvisse, sem dar maiores explicações —, fique calma.
Ainda com o braço bom, Row tirou uma venda de seu bolso e a encarou. Deu um longo suspiro ao pensar em toda discussão que viria a seguir, mas que não poderia evitar. Ele a virou de costas para ele e colocou a venda em seus olhos, certificando-se de que ela estava presa o suficiente. Pôs uma mão em seu ombro e com resignação guiou Sun pelos corredores do QG até seu quarto.
▮▮▮▮▮▮▮▮▮▮▮▮▮▮▮▮▮ LOCAL: QUARTO DO QG Tensão era pouco para descrever como seu corpo estava e a atmosfera que se instalou no cômodo quando os dois entraram. Row tinha tomado cuidado de não deixa-la ver através da venda, mas não tinha certeza se conseguiria mantê-la em seu quarto por muito tempo. Diabos! Não sabia como cuidar de um peixe, que dirá de uma refém inquieta e curiosa. Ele a empurrou para dentro do cômodo e trancou a porta atrás de si. Ao menos sabia que a porta só abriria com suas digitais, o que dificultaria sua fuga. Tinha vasculhado todo o quarto antes de sair, escondeu as coisas mais afiadas, as mais perigosas. Um ou dois giletes que tinha quebrado no banheiro e, bem... O que restara eram apenas livros, papéis com seus trabalhos, uma dúzia de roupas sem graças e alguns pertences nada interessantes.
— É meu quarto. — Ele explicou brevemente.
A máscara negra que escondia parcialmente seu rosto fora a primeira a cair. Ele a arremessou para um canto do quarto indiferente ao fato de que, pela primeira vez, ela veria seu rosto inteiro. O moreno levou um segundo para tirar a venda de seus olhos e afastar-se dela. Foi até sua cama e deitou-se sentindo-se relaxar finalmente. O corpo de Row ocupava a cama de solteiro quase inteira e ele ainda não tinha certeza do que faria para os dois dormirem ali. Ele ergueu os braços atrás de sua cabeça e a observou dali, ainda pensativo. Quase sentiu vontade de rir da situação mais esquisita a qual se vira na vida.
— Há um banheiro à esquerda. Pode tomar banho. Há uma toalha limpa e roupas... — ele fez uma breve pausa analisando o corpo de Sunshine — Minhas roupas. — Ele acrescentou. — Não são o melhor, mas vai lhe servir por hora...
E com isso, Row ergueu o queixo para a porta do canto, indicando o banheiro.
— Não há janelas e eu confisquei os itens mais "perigosos" que poderiam ser encontrados, então não se sinta esperançosa em encontrar algo para me atacar. Vá, tome seu banho, se acalme. Quando voltar teremos algumas coisas para conversar. — E então, se lembrou de algo importante. — Eu tirei a chave da porta do banheiro. — O canto dos lábios de Row se ergueram com descarada malícia. — É bom não demorar muito tempo também, se não quiser que eu vá conferir porque diabos meu bichinho está demorando.
|
|
|
Nailah
•
Omega Triste
Posts: 16
Likes: 21
|
Post by Nailah on Aug 23, 2018 10:22:03 GMT
NAILAH ISMITTA | 39 ANOS | NEUTRA | ALPHA INTERAÇÃO: SUNSHINE E SABITA
A menina não esboçou nenhuma expressão e não parecia elaborar qualquer tipo de resposta para a minha pergunta, seus olhos heterocromáticos se encontravam perdidos na profundidade de seus pensamentos. Não podia culpá-la, não tinha como saber pelo que ela passara, as preocupações que lhe preenchiam a mente, se havia perdido alguém… Com uma respiração profunda cortei as linhas que me levariam para dentro da minha mente nebulosa mais uma vez.
Apesar de não obter resposta, a jovem Alpha também não mostrava resistência à minha presença e oferta de ajuda. Era notória a dificuldade de manter o foco no presente, e com toda a minha atenção voltada para a criança à minha frente nem fui capaz de perceber a aproximação de outra mulher até que esta estivesse ao meu lado me auxiliando com o curativo que cobria a ferida no rosto da jovem. Mas antes mesmo que eu pudesse dirigir-lhe a palavra mais uma vez, uma figura musculosa e mascarada prostrara-se ao lado delas e com um movimento rápido levantara a menina e a puxara em direção à porta.
As palavras saíram de minha boca antes mesmo de processá-las “Você não pode– cuidado, ela está ferida!” a frase se perdeu no ar atrás da porta que se fechou à minha frente. Seria possível que eles não teriam empatia com todos aqueles reféns que se amontoavam no pequeno quarto? Não, não poderiam ser todos… Não poderiam ser assim. A lembrança de Hessa voltava a minha mente com força e trazia à tona as lágrimas que eu tentava esconder desde que entrara naquela sala. Meus olhos se fecharam com força enquanto tomava alguns instantes para me recompor, e minha mão sumia rapidamente com as poucas lágrimas que teimavam em cair.
Atrás de mim, a moça que me ajudara ainda estava no chão, e me virei com a mão estendida para a ajudar a se levantar. Meus olhos observavam seu rosto pela primeira vez, não havia notado antes o curativo que havia em sua cabeça. “Você está bem?”
|
|
|
|
Post by Li-He Zheijián on Aug 29, 2018 1:50:29 GMT
Era notório o esforço de Katura para segurar suas lagrimas, com algumas poucas caindo do seu olho, e com o outro enfaixado. o que me dava uma angustia. "O que havia acontecido com ela?" pensava comigo mesma. Levava minha mão até seu rosto e acariciava-a calmamente, deslizando minha do seu queixo até sua bochecha num movimento de vai e vem, até que levo meu dedão a próximo de seu olho e enxugo as suas lágrimas. Ao ouvir a piada dela, um alívio recaí sobre meu corpo, se o próprio ambiente ficasse mais leve, e solto um suspiro bem alto e longo. "E o documento?" indagava para ela, tentando mudar o assunto para o voltado da missão, e tentando fazê-la esquecer um pouco do olho.
Enquanto a ouvia, pegava uma de suas mãos e trazia perto de mim, a qual eu dava alguns beijos leves e simpáticos, e que depois acariciava-a com meu rosto. Sentir sua mão, seu calor, seu toque, era uma das sensações mais reconfortantes que senti nos últimos meses.
|
|
|
|
Post by mimrose on Aug 30, 2018 13:22:19 GMT
Lyn|Beta|25 anos|Infiltrado Interação - Caterinne (Black Bird) A jovem ruiva decidiu comer,então ela foi falando,falou seu nome: Caterinne. Disse que era apenas uma cidadã de Edom. Eu também sou um,mas que curioso. Caterinne fez uma pergunta que qualquer em sua posição faria,"Oque farão conosco?" Todo ser humano tem uma obssessão pelo oque vai acontecer no futuro,principalmente quando se trata deles mesmos,algumas vezes é egocêntrismo,outras medo,outras senso comum,outras...sobrevivência. Mas Marte não havia falado nada ainda para os infiltrados sobre oque fazer com eles,cada Insurgente,aparentemente,tinha seu refém,talvez fosse escolha deles oque fazer com eles se assim Marte deixasse,mas eles seriam muito mais úteis vivos,e seriam mais inteligentes se tomassem muito cuidado.
Eu realmente gostaria de saber pra tomar providências.-respondi a ela- isso depende do seu sequestrador e do nosso supremo comando. Mas você pode comer,dormir por enquanto,eu não sei como vão ficar em seus quartos,isso depende de quem você é especificamente refém. Mas já que estou sendo gentil,vou continuar sendo. Talvez eu arrume um lugar melhor pra que você possa ficar. Para todos melhor dizendo. Estou na Insurgência,mas meu cerébro e coração nunca rejeitarão causas humanas ao meu alcance.- sorri e levantei da mesa. Então fui a levando de volta ao quarto esperando que ela respondesse se quisesse.
|
|
|
Katura
•
XX
Posts: 26
Likes: 26
|
Post by Katura on Sept 10, 2018 2:32:08 GMT
KATURA "LAVA" IMANI | 22 ANOS | REBELDE | OMEGA INTERAÇÃO: LI-HE "PRANTO" O toque de Li-He espalhava tranquilidade por todo o meu corpo. Os músculos tencionados pelos últimos acontecimentos pareciam aliviar o fardo que carregavam, e a pergunta proferida por Pranto levavam minha mente de volta para nossas preocupações como luta armada. Minha mão se dirigiu rapidamente ao bolso da pochete e com alivio constatei que estava tudo bem. "Ele esta comigo, agora só falta bancarmos as-" as palavras que saiam de minha boca foram interrompidas pela súbita energia eletrizante que percorrera minha espinha com o toque suave dos lábios de Li-He em minha mão, e ao sentir meu rosto esquentar levemente, prossegui "-as próprias Sherlock Holmes e descobrir os segredinhos que os Alphas veem guardando". Sim, esses segredos que nos aprisionavam seriam descobertos e a farça da qual os Alphas se vangloriavam logo cairiam por terra, assim como eles. A verdade daria força para que eu fosse capaz de protegê-la, para que todos nós nos sintamos protegidos.
|
|
|
|
Post by Sabita El-Hassur on Sept 10, 2018 7:55:54 GMT
A falta de cuidado e empatia dos que me raptaram era assustadora. Mal havia chego para ajudar a moça, e um homem musculoso a tirava de perto de nós. E não havia certeza de qual seria o destino que aguardava a moça ferida. Ficava um tempo ponderando em minha mente, exausta emocionalmente, com toda a iluminação do quarto me deixando confusa e fazendo tudo girar ao meu redor, e uma sensação de mal estar tomava conta de mim por um instante, que me fazia permanecer no chão, sentada, me apoiando nas duas mãos.
Acordava repentinamente de meu transe com a mão de uma pessoa em minha frente, e seguia com meus olhos desde seu dedo, passando por seus braços e encontrar seu olhar, um olhar triste, carregado, porém de compaixão. Seu rosto mostrava um pouco mais de idade que todos os outros jovens da sala, o que me dava um certo alívio interno. Levava minha mão a dela, e levantava, limpando a barra do meu vestido.
Ouvia as palavras saindo da boca dessa moça, era uma voz calma, porém que também evidenciava certa tristeza. Sua pergunta era simples, mas era boa para iniciar nossa conversa, então a respondia após um instante de silêncio, olhando-a de cima a baixo. "Na medida do possível, sim". Minha voz era um tanto agressiva naturalmente, que se espalhava um pouco alto pela sala, e parecia um tanto arrogante, logo então, prestava atenção no seu olhar, que observava um tempo o ferimento em minha cabeça. "Ah, isso, está tudo bem, já aconteceram machucados muito piores no picadeiro". Dizia num tom sínico e brincalhão, mas bem convidativo. "E você, está tudo bem?" abaixava um pouco o tom de voz "Esses carniceiros malditos nos arrastam embora sem motivo nenhum, que nem fizeram com a moça que estávamos tentando ajudar".
|
|
|
|
Post by Li-He Zheijián on Sept 10, 2018 8:15:13 GMT
"Sem dúvida, acho que tudo vai dar certo agora, pelo menos, na medida do possível". Aproveitava mais um pouco o momento, e logo mais a fitava-a de baixo a cima, e só então me dava conta do ferimento em seu olho, que fazia uma expressão de horror se desenhar meu rosto. "Kat...quer dizer, La-Lava, seu olho...". Mal conseguia responder por causa do susto, e levava rapidamente minha mão até seu queixo, e virava seu rosto pra mim, e encarava os curativos de seu olho, assustada, e levava meu rosto um pouco mais próxima do seu.
Só então também me dava conta do ferimento em minha perna, que vinha como outro tiro em minha perna novamente, fazendo uma dor intensamente excruciante subir novamente pela minha perna, e me fazendo esticar a perna quase como para aliviar uma cãibra, e fazendo eu fechar os olhos, com uma expressão de dor desenhada no rosto. Ficava um tempo aérea por causa da dor, e era como se tudo em volta sumisse, e apenas podia ouvir os batimentos acelerados de meu coração, assim como se minha perna gritasse. Um grito inicialmente baixo, que aos poucos ia aumentando, e ia me levando até a noite do fogo, onde me sentia novamente de joelhos no chão frio de terra, gritando desesperadamente e sentindo o calor da minha casa em chamas tocando meu rosto, enquanto rios de lágrimas escorriam em meu rosto. Assim como nesse momento lágrimas escorriam de meu olho.
|
|
|
|
Post by Thaalya/Hell on Jul 5, 2019 4:06:55 GMT
Thaalya/Ômega/XX
Assim que chegamos ao QG, consegui senti o ar pesado, haviam pessoas feridas por todos os lados, e alguns reféns gritavam e mostravam total divergência e repulsa por nós e por nosso "pequeno" ato.
Apesar de estar claramente incomodada com aquilo, tudo que fiz foi levar as malas com os medicamentos para dentro e entregá-las a ala médica. Felizmente, a mulher que recebeu as bolsas notou o corte em uma das minhas mãos e se ofereceu para cuidar dele. No fim, agradeci sem jeito e sai daquela ala.
Eu não tinha muito o que fazer, as opções eram descansar, cuidar dos feridos ou ir ver os civis, e sinceramente, nenhuma delas me chamavam a atenção.
Então resolvi apenas andar pelo quartel. Assim, com um pouco de sorte, encontraria algo para fazer.
|
|
|