Post by alistois on Jan 23, 2018 1:30:33 GMT
Alistois Cid
(Alistuá Cid)
Farhan iensa Galbana
IDADE
32 anos
FILIAÇÃO
Trabalha como infiltrado para a Insurgência.
GRUPO
OMEGA
Flagelo: 6 dias
SOBRE
(Alistuá Cid)
Farhan iensa Galbana
IDADE
32 anos
FILIAÇÃO
Trabalha como infiltrado para a Insurgência.
GRUPO
OMEGA
Flagelo: 6 dias
SOBRE
Farhan- Alistois, como gosta de ser chamado, é um homem bastante solitário, de olhar vago e distraído, que não parece gostar nem desgostar de muita coisa. É quieto, embora gentil e sutil. Não gosta muito de fazer amizades, pois não gosta do fardo dos laços. Ora, veja bem, para um omega que a tudo perdeu, criar laços para perdê-los de novo não faz muito sentido, certo?
Por isso assume vida nômade, viajando de lugar em lugar com novas faces e nomes. Usando sua facilidade para a arte, atua como lhe convém, infiltrando até mesmo em meios de alphas ricos como acompanhante, para prover informações a Insurgência. Não se incomoda em entregar-se a outros, embora tenha grande rancor pela raça superior. Isto deve-se a um fato que aconteceu em seu passado, no qual descobriu qual era seu lugar na sociedade e onde deveria permanecer. Mesmo que seja contraditório, já que participa da Insurgência, Alistois acredita firmemente que o seu lugar abaixo de todos, submisso a ordem alpha, para todo o sempre. O seu motivo a participar da Insurgência é a oportunidade de fugir, já que não participa de nenhum conflito aberto, está ali apenas para ceder informações e por, secretamente, esperar justiça.
O nome Alistois é algo que escolheu para si e é assim que é conhecido na Insurgência, porém, este tem mais um significado. Alistois já fora casado com uma bela omega lírica, de nome Lauriet, que tinha voz capaz de fazer Bettenou dançar e cabelos tão louros que era chamada de Filha do Sol - ah, você sabe quem é. Seu casamento era, claro, um segredo e, apesar de constantemente possuírem o medo de Bettenou - afinal a religião assusta -, acreditavam que a deusa entenderia seu amor. Ele era pintor e sua musa era sua esposa, a quem o enchia de cor e vida. Porém, não era bem assim para Lauriet. A omega mostrou sempre ter um medo irracional do flagelo, pois a dor lhe era tão intensa e por tanto tempo que ela não achava forças psicológicas para enfrentar. Em uma viagem a trabalho com um de seus patrocinadores, um alpha chamado Jauvier, Lauriet fora capaz de experimentar o inimaginável: um alívio para suas dores. Isto é, por conviver durante três meses com Jauvier, suas dores foram diminuindo e já não lhe requeriam tanto. Claro que uma paixão surgiu e assim Alistois fora deixado para trás.
Isso não fora o fim do mundo para ele, não, pois ele a amava. Queria vê-la feliz, antes de tudo, sempre acompanhando-a de longe; Alistois cuidava da pessoa que amava assim, com rezas a Bettenou e pinturas que mandavam mensagens e sentimentos. E aí, do nada, Lauriet veio a falecer. Não se sabe a causa, dizem que fora causas naturais. Ora essa! Num mundo onde curam cegueira, não seriam capaz de salvar uma mulher? Que causa "natural" era essa que não se era capaz de salvar? Mas, morte não era um assunto comentado. Apareceu nos noticiários, houve o velório, dias depois Edom cantava.
Mas Alistois não. Suas mãos não conseguiam compor telas e o mundo ia perdendo a sua cor. Como pintar quando ela não estava mais ali, a sua musa? Ela, porém, ainda fazia suas mãos dançarem, embora agora elas permaneciam em frente a pianos, embalando o som de seus soluços. Naquela casa não conseguiria mais ficar, ser chamado de Farhan não lhe cabia mais e a Insurgência só aumentava. Juntar-se a eles o distrairia disso tudo e, talvez, conseguisse saber o motivo da morte... Quem sabe? Saiu de sua casa, vestiu-se de preto e adotou o nome de Alistois - que era como chamavam os momentos em que não possuíam criatividade, não possuíam vida. "Xô, Alistois, vá embora! Ninguém te quer aqui!" e assim ele foi.
O nome Alistois é algo que escolheu para si e é assim que é conhecido na Insurgência, porém, este tem mais um significado. Alistois já fora casado com uma bela omega lírica, de nome Lauriet, que tinha voz capaz de fazer Bettenou dançar e cabelos tão louros que era chamada de Filha do Sol - ah, você sabe quem é. Seu casamento era, claro, um segredo e, apesar de constantemente possuírem o medo de Bettenou - afinal a religião assusta -, acreditavam que a deusa entenderia seu amor. Ele era pintor e sua musa era sua esposa, a quem o enchia de cor e vida. Porém, não era bem assim para Lauriet. A omega mostrou sempre ter um medo irracional do flagelo, pois a dor lhe era tão intensa e por tanto tempo que ela não achava forças psicológicas para enfrentar. Em uma viagem a trabalho com um de seus patrocinadores, um alpha chamado Jauvier, Lauriet fora capaz de experimentar o inimaginável: um alívio para suas dores. Isto é, por conviver durante três meses com Jauvier, suas dores foram diminuindo e já não lhe requeriam tanto. Claro que uma paixão surgiu e assim Alistois fora deixado para trás.
Isso não fora o fim do mundo para ele, não, pois ele a amava. Queria vê-la feliz, antes de tudo, sempre acompanhando-a de longe; Alistois cuidava da pessoa que amava assim, com rezas a Bettenou e pinturas que mandavam mensagens e sentimentos. E aí, do nada, Lauriet veio a falecer. Não se sabe a causa, dizem que fora causas naturais. Ora essa! Num mundo onde curam cegueira, não seriam capaz de salvar uma mulher? Que causa "natural" era essa que não se era capaz de salvar? Mas, morte não era um assunto comentado. Apareceu nos noticiários, houve o velório, dias depois Edom cantava.
Mas Alistois não. Suas mãos não conseguiam compor telas e o mundo ia perdendo a sua cor. Como pintar quando ela não estava mais ali, a sua musa? Ela, porém, ainda fazia suas mãos dançarem, embora agora elas permaneciam em frente a pianos, embalando o som de seus soluços. Naquela casa não conseguiria mais ficar, ser chamado de Farhan não lhe cabia mais e a Insurgência só aumentava. Juntar-se a eles o distrairia disso tudo e, talvez, conseguisse saber o motivo da morte... Quem sabe? Saiu de sua casa, vestiu-se de preto e adotou o nome de Alistois - que era como chamavam os momentos em que não possuíam criatividade, não possuíam vida. "Xô, Alistois, vá embora! Ninguém te quer aqui!" e assim ele foi.
APARÊNCIA
INFORMAÇÕES ADICIONAIS
INFORMAÇÕES ADICIONAIS
A morte de Lauriet aconteceu há 7 anos e desde este tempo que Alistois não pinta e não ouve seu nome real.
A única coisa artística que faz, embora muito pouco, é tocar piano.
Muitas vezes percebe a própria vida como se fosse um espectador, sem muito ânimo por ela e sem acreditar no que aconteceu.
Desligou-se completamente da mídia, pois sabe que o filho de Lauriet sobreviveu.
Só entra em museus se for obrigado a entrar.
Odeia seus cabelos pois crescem rápido demais, odeia seu corpo muitas vezes delicado. Tenta fugir ao máximo do padrão omega - alguns alphas e betas curtem o estilo.
A última vez em que fora visto fora por Tuar. Acredita-se que ainda esteja lá.