Post by Katura on Apr 3, 2018 2:23:25 GMT
Katura Imani
"Tire esse peso de minha mente"
Idade:
22 anos
22 anos
Filiação:
Pertence ao Alto Escalão da Insurgência
Codinome: Lava
Codinome: Lava
Grupo:
Ômega
Flagelo: 6 dias
Flagelo: 6 dias
Personalidade e História:
“Que Bettenou esteja sempre com você”
Esse sussurro foram as últimas palavras que saíram da boca dela, e a única coisa que Katura foi capaz de responder: “ëssaht”.
O choro e a risada de uma criança não são os sons que se espera ouvir em um prostíbulo, e a visão de um bebê tão novo no estabelecimento chocava tanto os clientes que levou a mãe de Katura, uma Omega, a ser afastada de sua profissão. Ser criada por uma mãe solteira nunca fora algo fácil para nenhuma das duas, enquanto a mãe se dedicava aos pequenos trabalhos a ela oferecidos por pena, a filha passava grande parte do dia sendo sua própria companhia. Porém, a solidão incentivou a imaginação e os talentos de Katura, que passava os dias escalando rochedos, árvores, e percorrendo seu quarteirão não pela rua, mas sim através dos galhos que cobriam a calçada.
Essa infância entre os galhos abriu suas portas para um futuro nos trapézios. O talento da menina não passou despercebido e, com apenas 14 anos, ela abandonou sua vida em Ialana e decidiu seguir a carreira circense em Tuar. Cada vez que subia no trapézio Katura se enchia de uma liberdade que encontrava apenas ao se lançar no ar e sentir que as correntes que a prendiam ao peso social e à dor de uma Omega, e que também prenderam sua mãe, não podiam alcançá-la. E foi lá de cima que seu olhar cruzou com o de Aina pela primeira vez.
A troca diária de olhares entre as duas durante as apresentações de Katura já dava indícios do interesse mútuo que elas compartilhavam, embora não soubessem ainda o quão perigoso a proximidade delas poderia ser. Os olhos encantadores de Aina trouxeram consigo dois fatos que assombrariam os sentimentos que Katura começara a nutrir pela moça.
Aina era casada com um Alpha.
Aina era uma Omega.
Traição, Crime e Paixão. Poderia até ser um nome de um livro. Um livro que seria banhado pelo romance que as duas se arriscaram a ter, pelas dores do flagelo que eram amenizadas pela presença da outra, pelos encontros clandestinos no camarim de Katura e pelas tardes sigilosas na casa de Aina, quando seu marido saía a trabalho. E em um desses dias ensolarado, após esperar a chegada de Aina no Circus e se questionar se havia confundido onde elas se encontrariam, Katura decidiu caminhar até a casa de Ainda. Porém após escalar até a janela e entrar no quarto que conhecia tão bem, ela enrijeceu e se viu incapaz de se mover.
O quarto estava devastado, quadros quebrados, cortinas rasgadas. Em desespero, ela adentrou a casa à procura de Aina, e não demorou a encontrá-la. Jogada no chão, com o rosto pálido marcado apenas pelo sangue que escorria dos ferimentos e uma mancha de sangue que crescia ao redor de seu corpo. Ao seu lado estava o seu marido, com a mão coberta de sangue e um ódio profundo no olhar. Com o Alpha caminhando em sua direção, a única reação desesperada que ela conseguiu ter foi agarrar um vaso com suas mãos trêmulas e quebrá-lo na cabeça do homem, fazendo com que ele caísse no chão sem consciência. Ela saiu correndo para o lado de Aina, com lágrimas escorrendo pelo rosto ao ter a constante lembrança de que a hemofilia que Aina possuía impossibilitaria ela de se recuperar dos ferimentos e fraturas. Entre o esforço de sua fraca respiração, Aina juntara suas últimas forças para entregar seu lenço azul, seu precioso amuleto pessoal, nas mãos de Katura.
“Que Bettenou esteja sempre com você”
“ëssaht”
Com essas palavras e um beijo na testa gélida que estava ao seu lado, Katura saíra da casa, e ao descer pela janela foi apenas capaz de ouvir o homem retornar à consciência e ligar para a polícia acusando-a de assassinato.
E ela fugiu. Por não ter alternativa. Por saber que a polícia sempre acreditaria no Alpha. Por saber que seria presa por assassinato e por se relacionar com alguém que ela amara. Ela fugiu com a revolta ardendo em seu peito e um insaciável desejo de vingança contra os Alphas e as regras que foram impostas por eles.
O último suspiro de Aina acompanhara o fim do brilho nos olhos de Katura. O que outrora estivera sempre empolgado com o mundo ao seu redor, passara apenas a ser retraído e ressentido. Apesar de externalizar muito bom humor e carisma, Katura tem a ciência de que só não se sente completamente vazia pois se permitira encher com o sentimento de revolta.
Ao ser contatada pela Insurgência, Katura encontrou não apenas um abrigo para escapar da perseguição policial que tinha tomado conta de sua vida, mas também um abrigo para seus novos ideais alimentados pelas injustiças que permearam sua vida. Sua dedicação integral ao movimento fez com que a Omega ascendesse cada vez mais na hierarquia da Insurgência, até alcançar o status de Alto Escalão, onde passou a responder pelo codinome Lava.
Aparência:
Curiosidades:
♠ Sua máscara digital transmite a imagem da movimentação de lava vulcânica.
♠ Durante os anos que passou no Circus, ela aperfeiçoou com maestria suas habilidades de equilíbrio e flexibilidade.
♠ É fiel a Bettenou e acredita que os Alphas manipularam a religião ao seu favor, deturpando as crenças e a própria criação da Deusa.
♠ Não suporta o odor dos Alphas por associa-lo diretamente ao assassino de Aina.
♠ Após o início da perseguição policial foi incapaz de entrar em contato com sua mãe.
♠ É apaixonada pelas erupções vulcânicas e por como o intenso vermelho da lava representa uma força que não se pode deter.
♠ Sempre anda com um lenço azul amarrado em seu pescoço, é seu amuleto de proteção e lembrete das alegrias violentas e fins violentos que vivera.
♠ Durante os anos que passou no Circus, ela aperfeiçoou com maestria suas habilidades de equilíbrio e flexibilidade.
♠ É fiel a Bettenou e acredita que os Alphas manipularam a religião ao seu favor, deturpando as crenças e a própria criação da Deusa.
♠ Não suporta o odor dos Alphas por associa-lo diretamente ao assassino de Aina.
♠ Após o início da perseguição policial foi incapaz de entrar em contato com sua mãe.
♠ É apaixonada pelas erupções vulcânicas e por como o intenso vermelho da lava representa uma força que não se pode deter.
♠ Sempre anda com um lenço azul amarrado em seu pescoço, é seu amuleto de proteção e lembrete das alegrias violentas e fins violentos que vivera.