Katura
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XX
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Post by Katura on Jul 18, 2018 1:51:13 GMT
Inoet, M. era o nome grafado em uma elegante placa que adornava a porta à sua frente. Ali estavam elas, prontas para abrir a porta que iluminaria a verdade sobre o documento que estava em posse da Insurgência, a expectativa desenhava um pequeno sorriso em seu rosto, imperceptível através da movimentação lenta de lava vulcânica que era transmitida em sua máscara. Os últimos dois passos para frente foram o maior erro que elas cometeram, e em pouco tempo elas teriam consciência disso. Segundos antes de ouvir a voz de Serpente gritar “É uma armadilha!” pelo intercomunicador, o sorriso de Katura já havia se contorcido em desgosto pois ela sentiu aquilo assim que entrou na sala. Sentiu aquele odor repugnante. Um Alpha. “Oh… Estava torcendo para que não viessem.” A voz de Ambrose rompeu o silêncio do cômodo enquanto a grande janela do outro lado da sala emoldurava as chamas que aterrorizavam a cidade e lançavam uma luz bruxuleante sobre o Comandante das Forças Armadas. Ela lembrava muito bem daquela voz, que há meses atrás prometia diante da mídia que faria o necessário para capturar a assassina da jovem Aina e levá-la à justiça. Seus dentes trincavam enquanto aquela voz a assombrava novamente, dessa vez acompanhada de diversos rifles apontados para o seu rosto. Se aproveitando da cobertura parcial que Marte e Pranto, prostradas à sua frente, lhe forneciam, ela levou a mão lentamente até seu cinto, e com movimentos imperceptíveis retirou dele duas pequenas esferas pratas que um punho fechado era capaz de ocultar. Precisava de uma distração, um curto período de tempo para ativá-las e conseguir lançar as esferas antes que todos no recinto tivessem tempo para reagir e apertar os gatilhos. “Ora, ora… Quem diria que você aceitaria mesmo o nosso convite? E ainda trouxe companhia! Pobrezinhos...” Era um blefe e as outras Insurgentes teriam descoberto a distração assim que ela proferira as primeiras palavras, assim como a maioria dos policiais, que deviam estar pressupondo o mesmo. Mas ao deter sua atenção Katura já havia tido sucesso. “Mas não se preocupe Comandante” ela disse calmamente enquanto ativava as duas bombas que vibravam em uma contagem regressiva na palma de sua mão “não iremos tentar nenhuma besteira.” Suas palavras terminaram com uma forte explosão dentro do escritório, a combinação das bombas sonora e luminosa tivera sucesso em penetrar profundamente os sentidos daqueles que a observavam com atenção até agora. Assim que soltou as esferas, e com os olhos fechados, ela se impulsionou nos ombros de Pranto e Marte e se lançou ao ar enquanto também empurrava ambas para baixo, para perto do chão. Os tiros uivavam abaixo do seu corpo, e Katura sabia que era só questão de tempo até o efeito das bombas diminuir sobre eles. Mas essa certeza também era acompanhada da confiança que ela tinha na capacidade do seu corpo de cruzar o recinto, alcançar o soldado que cobria a retaguarda de Ambrose seria tão fácil quanto alcançar o próximo trapézio em uma de suas apresentações circenses. O gancho em sua bota estava proeminente, e com um simples movimento das pernas, que seu corpo já executava naturalmente, ela alcançou o “trapézio” com êxito, fincando o gancho na clavícula do homem enquanto se escondia atrás de seu corpo. Os batimentos do seu coração, movidos à adrenalida presente em seu sangue, eram tão rápidos quanto as ações da Omega, que tomara posse de um rifle enquanto o corpo do policial ia ao chão e, com os olhos abertos, se alegrara com a visão que tivera. Bem à sua frente estava Ambrose, usando a grande mesa para evitar ser atingido por algum disparo lançado sem coordenação. Em um instante ele a notou, e ela puxou o gatilho.O reflexo rápido do Comandante o fizera recuar e se desviar o suficiente para que o tiro atingisse sua sobrancelha apenas de raspão. Mesmo com o tiro frustrado, o passo que o Alpha deu para trás abriu espaço suficiente para Katura executar seu plano inicial e, puxando a cadeira de Inoet com uma das mãos, a lançou contra a enorme janela de vidro, que se estilhaçou na sua frente abrindo uma saída para o Alto Escalão. Agora só faltavam os documentos.
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Post by Li-He Zheijián on Jul 18, 2018 3:07:50 GMT
Estava tudo ocorrendo bem, bem demais. Toda a tranquilidade e facilidade de entrar no Senado, toda a facilidade de adquirir as informações com os informantes. E nada garantia que os Alphas também obtivessem informações do nossos ataque e da nossa presença ali. Adentrava o tal escritório, imaginando a figura da senadora também. Quem seria essa tal Myle Inoet? Mesmo que a dúvida insistisse, seguia o caminho, adentrando a porta logo atrás de Marte, foi quando ouvia o grito de Serpente no Intercomunicador, e meu corpo gelava inteiro.
A voz de Ambrose era fria e cortante, assim como o ar gelado do ambiente e o medo que pairava em volta, com todos os soldado mirando em nossos corpos. E algo me dizia, como um pressentimento, uma dor perto do meu olho direito, que aquilo não eram simples balas de borracha. A proposta do Comandante era simples e direta, mas com um risco e uma proposta muito valiosa. Basicamente a vida de mim e de minhas companheiras. Eu não podia deixar se entregar assim, nós, O Alto Escalão, simplesmente se rendendo aos pés dos Alphas. Isso não era certo. Por mais que um fogo, uma fúria, se acendesse dentro do meu peito, algo eu temia, e esse temor vinha no mesmo momento em que eu olhava para trás. Me virava novamente e encarava o generalzinho de merda, e no mesmo instante que eu abria a boca pra falar. ouvia a voz doce de Lava saindo pela sua máscara.
Sua voz era uma melodia para mim, era como se trouxesse um sentimento de união, de estar completa novamente, com alguém, juntas, e para mim é como diziam. "Juntos, somos invencíveis". Ouvia atentamente as palavras dela, que soavam em meus ouvidos sempre com segundas intenções, e por mais que eu quisesse olhar para trás, não conseguia, pois tinha de ficar atenta aos guardas. Podia notar tanto o desdém quanto a ironia na voz de Katura, seja lá o que ela estivesse fazendo, era claro que não nos deixaríamos render por essa noite. De repente, apenas senti a mão de minha companheira me empurrando para o chão, e no mesmo momento, meu corpo ia diretamente para ele, fazendo meu rosto se tampar com meus braços. Pouco segundos depois, tudo ficou quieto nos meus ouvidos, e meus olhos se incomodavam um pouco com o restante do clarão da bomba. Ao notar estes fatores, e ver que as armas começavam a disparar, me esgueirava pelo chão, fora do alcance das balas e extasiada com o momento de batalha e ia para atrás de um armário. Lava tinha criado uma ótima distração, e era o momento de aproveitá-la.
Ainda meio ensandecida, me encaixava perto da lateral de um dos armários, porém ainda na parte de trás, e como num impulso, usava todo meu corpo para empurrá-lo. Colocava meus pés na parede e minhas costas contra ele, e o forçava até a gravidade puxá-lo para o chão, abrindo as gavetas e fazendo vários papéis voarem. Ao sentir que a gravidade fazia a força sozinha, novamente voltava ao chão, ficando bem colada ao mesmo. O armário atingia um ou dois guardas, já que estava de lado e não de frente, e fazia todos os papéis dentro de suas gavetas voarem, e os compartimentos trancados se destrancavam com o impacto e regurgitavam folhas no ar. Em desespero, apenas conseguia correr em direção a outro armário e me esconder novamente atrás dele, e um cansaço tomava conta de mim, assim como minha audição voltava um pouco ao normal, e um leve incomodo me fazia levar a mão até a perna, enquanto respirava rapidamente nesse inferno em que estávamos. Minha mão voltava com um pouco de sangue, mas ainda fazia seus movimentos normais, e quando eu olhava, estava com alguns cortes e uns arranhões bem feios, talvez algumas balas tivessem passado de raspão enquanto ricocheteavam no ambiente.
Já menos ofegante, podia ouvir o barulho dos disparos, porém ainda bem baixo, e por mais que as cosias ainda estivessem dando certo, não sabia quanto tempo de sorte ainda tínhamos, mas independente de qualquer coisa, precisávamos sair daqui, e precisávamos encontrar o documento, e não era eu que pretendia sair de mãos vazias. Me preparava novamente para empurrar o outro armário, agora bem mais cansada, e já colocava as mãos em minhas armas na minha cintura. Era a hora de mostrar a verdadeira arte dos Ômegas.
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Post by mimrose on Jul 18, 2018 3:46:27 GMT
Athena|XX|Ômega|20 anos Interação - Row e Sun Sunshine Zolerii, sinto muito que você passe por isso. Até parece. Ela falava com a voz trêmula característica de quem teme a morte ou pior, que tinha muito a perder ou a deixar, isso eu conhecia muito bem. Ficou, então, nítido quando ela falou coisas, "pra que coração senão vai poupar o semelhantes de sofrimento?". Para que eu possa amar, sentir dor, ser forte até o último momento, até mesmo para ser racional. Poderia ter falado, mas não tenho a intenção de compartilhar como me sinto com isso com nenhum dos dois nessa situação.
"Já que não te importa como te chamam, a partir de hoje será nomeada como "Bichinho". "Cruel hein" - disse em tom tom indiferente, eu toda querendo ser gentil com ela e ele me vem com essa de Bichinho, dei um riso para dentro, palhaçada.
"de que lhe serve o coração quando te tentam sugar a alma? Os verdeiros monstros estão aí. Abra os olhos e veja por si mesma" - decerto o Row, por outro lado, tinha muito a dizer, no entanto depois dessa não havia mais nada que precisava ser dito.
Recuem! Façam reféns e usem-nos de escudo; os policiais não irão arriscá-los! Corram para os bosques e ativem os flutuadores, precisamos sair dessa ilha o quanto antes! Com qualquer oportunidade, matem os policiais armados! É uma ordem! Não hesitem!” -o intercomunicador. Ah mas que grande merda, deu errado.
Não, merda! - Assim que a transmissão acabou nós fomos embalados em um som estridente e dor, estavam atirando contra a gente, munição de verdade, (nesse instante rápido passou pela minha cabeça: "Meu deus, não estão levando em conta nem civis?") Levei um tiro no braço acima do cotovelo, era muito, muito doloroso, era como os seis dias de flagelo em uma rápida e única tacada, gritei, mas mais de raiva. Isso da trabalho. Row levou um tiro no ombro e Sun um de raspão no rosto, por sorte não ficou cega, e seria um desperdício visto que sua heterocromia era uma coisa linda, vai ficar com uma cicatriz, se sair viva dessa. Enquanto meu sangue escorria eu devaneiava sobre o que um Alpha endinheirado fazia com suas cicatrizes.
Row me empurrou para uma pilastra para empedir a enxurrada da tiros que poderia vir e apontou um arma para Sun e ameaçou, "não ouse atirar porque se atirar eles saberão e aí fod...calma Athena...oque fará agora?" - a minha concentração não seria tirada por um tiro no braço, a não ser que os desgraçados explodissem meus miolos, comecei a arranjar algo pra estancar o sangramento e coisas me vinham a cabeça do que fazer, havia algo. Ele estancou o sangue com a ajuda da Branca de Neve cegueta baleada. "Você também, Athena. Está perdendo sangue. Não há mais nada para se fazer aqui, temos que correr". Eu sei Bonitão, vai dar certo! - pensei. Eu arranquei um pedaço da minha calça e amarrei no meu braço.
Nos dirigimos recuando para outra pilastra e ele gritou: "Agora!" Cala essa boca Row! Hoje você vai usar suas pernas mais do sua boca! - eu joguei uma bomba de fumaça na nossa frente e puxei a arma e atirei em todas as direções que não incluia o Row, era uma distração, iam pensar que revidaríamos, mas essa era o tempo de fugir, isso sim. Puxei ele pelo braço direito e ele automaticamente puxou a Sun, segurando-a nos braços. O cara é do caralho vai perder o braço mas não perde o refém!
CORRE ROW! - eu joguei mais bombas de fumaça, e atirei loucamente, joguei uma bomba, numa pilastra à esquerda, essa era o maior escape que eu havia trazido para essa noite, não era para causar caos e destruição, mas para dar aberturas necessárias, eu costumo trabalhar já pensando numa solução para problemas que com certeza podem acontecer - Row vira a direita sem hesitar! Rápido! - lá tinha uma passagem que salvaria nossa vida, por enquanto. Quando passamos raspando pelo que desmoronava acima de nós, justamente a pilastra esquerda, estavamos fora de vista da policía e a Sun se debateu e maguou o braço do Row que a soltou num baque, não perdeu a oportunidade de poder escapar, puta que pariu hein! Bati na cabeça dela com a arma e ela parou um instante, estavamos dentro de um beco com entrada para uma casa. Corremos mais e voilá. "Achei que nunca mais veria meu gato"
Senta cinco minutos e a gente entra e depois ó....velozes, furiosos e baleados. -falei ofegante e sorrindo, certamente nunca tinha feito tanta coisa tão rápido! Por um momento de adrenalina a dor sumiu, mas ja estava voltando.
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greggers
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Post by greggers on Jul 18, 2018 4:33:42 GMT
GREGGERS | 28 ANOS | ÔMEGA | XX LOCAL: MESSA — TEMPLO | SOCIALIZAÇÃO: CATERINNE “Recuem!”, vociferava a voz feminina em entonação esganiçada através do intercomunicador; “façam reféns e usem-nos de escudo; os policiais não irão arriscá-los!”. Puta que pariu, sequer brincou o suficiente com aqueles malditos. Suspirou, limpando com as costas da mão o suor que escorria da testa desnuda, sujando-se devido ao líquido escarlate presente. Não recordava-se se aquele era a terceira ou quarta vítima de sua arma branca, mas não havia tempo para enumerações ali.
Moveu-se às pressas para uma das colunas e puxou algo do cós; segurando o objeto o corpo tremeu em antecipação. A faca reluzia, imaculada de quaisquer uso, seu cabo constituído com pormenores prateados ligeiramente curvado tinha o encaixe perfeito para todos dedos calejados e grosseiros. A lâmina não era muito distinta de uma faca de açougue, bem amolada com seis ou oito polegadas de comprimento. Alguns dias antes na loja, testou seu manejo, o modo como encaixava-se em sua mão, seu balanço e a facilidade para usá-la, pois sendo leve deslizava cortando o ar em sincronia com seus movimentos, quase uma extensão removível de seu braço.
E por pura sorte do albino, uma ruiva miúda transpassou apressada diante de si — estava sendo arrastada por um pequeno grupo, provavelmente eram amigos. Mas sem cerimônias, Greg agarrou os cabelos compridos da garota. Ao puxá-la esta quase perdeu a estabilidade, mas ao colidir-se em seu peitoral, parou.
Tendo-a sua frente, ele não tardou em sorrir zombeteiro por baixo da máscara quando posicionou a faca no pescoço níveo.
— Eis a minha recompensa da noite. — disse cínico, os olhos afilando-se. — Acho melhor cooperar, ou divido esse corpinho em dois... E, bom — analisou-a de cima a baixo, tombando a cabeça, sussurrando na orelha da ruiva. — Seria uma pena trepar com um corpo morto, não acha? — riu baixo, no fundo ele sabia que nunca praticaria algo assim, era asqueroso até para si, mas ela não sabia disso.
Puxando-a para as partes escuras do templo, afastaram-se um pouco da multidão. Precisava ir à floresta e sabia que não seria tão fácil quanto desejava. Pense, Greg, pense.
— Então, quietinha e ambos saímos lucrando...
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sunshine
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Omega Triste
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Post by sunshine on Jul 18, 2018 7:28:25 GMT
SUNSHINE | 26 ANOS | NEUTRA | ALPHA LOCAL: MESSA / TEMPLO — ?? | SOCIALIZAÇÃO: ATHENA & ROW Como em um flash, uma arma surgiu em sua cabeça e no intervalo iminente estava detrás de uma das variadas colunas do templo, sentindo a pressão do enorme corpo do homem sobre o seu. Arregalou as orbes sobressaltada, mas sua inquietação elevou-se mais e mais com o grito súbito, encolhendo os ombros.
Ele sabia ser assustador.
— Quase não estou vestida direito com isso e — antes de concluir foi novamente puxada e cogitou findar sua reclamação na parada, entretanto ao sentir os azuis gélidos e cortantes com uma nova ameaça silenciosa, suspendeu as palavras, traçando com o dedo todo o caminho até a barra do vestido e num movimento grosseiro o pano rompeu-se, abandonando uma das pernas de Sun, agora nua por inteiro da coxa esquerda ao pé. Dirigiu-o até o ombro do maior, comprimindo com toda a força que tinha de propósito, vendo-o grunhir de dor de novo; isso é por colocar uma arma na minha cabeça e me impedir indiretamente de ajudar minha mãe, pensou imediatamente, mas internamente, sabia que era a melhor forma de estancar o sangue, então não foi de toda maldade. A ruiva — que descobriu o nome ser Athena, por descuido do rapaz — a ajudava no procedimento, e esta também havia exposto o nome do outro; Row. Sequer sabiam cuidarem das identidades e bom, certo que há muitas Athenas no mundo, mas Row? Sem dúvidas, não.
Poderia denunciá-lo caso escapasse...
Aquela era uma noite cheia de surpresas para Sunshine, que piscou diversas vezes em busca de costume com a névoa que elevava-se ligeira, promovida pelas bombas. Ainda pouco habituada, foi arrastada outra vez. Ignorava os comandos de Athena para Row, descontentamento originando-se, não aguentava mais nada daquilo. Só queria ter aproveitado a noite com sua família, era pedir demais?
Agora em um beco que surgiu sabe-se lá de onde, imaginou como não estava agora; os fios antes harmônicos escoando desgrenhados pelas costas e espalhados pelo rosto suado e ferido; praticamente despida e respirando com dificuldade. Com a mão no peito, espiou o moreno protestar baixo de dor. Poderia fugir agora? Buscou remexer-se e recebeu uma coronhada. Gemeu.
Os limites haviam sido extrapolados para Sunshine. Ela não sabia mais o que fazia, cega pelo ódio.
— Puta que pariu digo eu! — entredentes fuzilou Athena, fazendo uso da altura para expor-se mais forte. — Você acha que é melhor do que os que atiraram há pouco agindo como uma miserável? Se sim, saiba que longe disso, garota. — riu sem humor. — Graças a esse showzinho de merda armado por razões idiotas, que é uma crença não provada adequadamente, sequer pude ver minha família e perdi mama. A última imagem na minha memória é um dos seus companheiros ferindo-a! — mordiscou os lábios, não sabendo porquê expôs seu pesar. — Então se quer lutar por um objetivo nobre assim, todos perderão no final. Olho por olho e tornem-se cegos; cegos que vendo, não vêem! — a voz aumentava gradativa, ira límpida em cada declaração. — Então vá à merda, porque na próxima vez que ousar tocar com sua mão imunda em mim por nada, eu juro que será a última vez que terá uma. — concluiu, não percebendo o grande peso do que falava. A adrenalina corria por todo o corpo de Sunshine, nem sequer reparava o quão sensível e dolorida estava a ferida que deslizava líquido rubro, pingando no chão. — Me certificarei disso.
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caster
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Post by caster on Jul 18, 2018 9:47:40 GMT
(eu espero mesmo que essa porcaria não esteja passando dos limites, e se tiver, pode me dar bronca, auhsuahsauhsau, e penalizar tbm, mas preciso dizer que estou satisfeito com o Caster, eu nunca pensei que fosse atuar tão bem com esse poto... obrigado e boa leitura)
| Caster Khristian DeLucca (Krackedoll) | 38 y.o. ━ Ômega ━ R. Infiltrado ━ | Sem hesitação, o corpo de Krackedoll dançava pelo Pátio das Flores, produzindo movimentos rápidos e precisos desferindo um corte em qualquer civil que cruzasse seu caminho, sem exceções. Era como se ele já tivesse perdido o controle sobre seu próprio corpo e fizesse apenas as vontades de Sinclair. Enquanto fazia tais atos inumanos, questionava-se porque Bettenou deixou que a situação chegasse a esse ponto, por mais que tivesse aquele mal dentro de si, que o fazia ter tais vontades, no fundo, bem no fundo, Khristian não queria que as coisas chegassem a esse ponto. Não! Mesmo Sinclair tendo vontades desumanas. Quando voltou ao seu raciocínio normal, havia acabado de desferir um corte nos olhos de uma senhora, cujo o corpo caiu no mesmo instante em que sentiu a perda de sua visão. Ao longe pôde escutar alguém proferir; "Desgraçado! Como pode fazer isso com um dos seus?!" — Krackedoll suspirou e agachou-se perto da senhora, que provavelmente nem virá de onde o golpe lhe atingiu. — Consegue me enxergar? — Sua máscara havia consigo, um sistema capaz de mudar o som de sua voz, que assim como a aparência, também era delicada e feminina. A senhora proferia com a voz embargada pelo choro, que não. Tranquilamente, o homem olhou em sua volta e percebeu as pessoas correrem mais preocupadas com sua própria segurança do que a de seus irmãos.
Lastimou os presentes naquele local. Olhando toda sua volta, colocou a mão na máscara e no mesmo instante seu intercomunicador gritou a voz de Serpente; “Recuem!” — Para Krackedoll, tudo estava claro, alguma merda havia acontecido, porém, o que escutou em seguida foi o que menos lhe fez sentido. “Façam reféns e usem-nos de escudo; os policiais não irão arriscá-los!” — Mas porque usar alguém de refém quando você é a própria vítima? - Brooke usou seu raciocínio. Serpente continuava a comunicar seu aviso; “Corram para os bosques e ativem os flutuadores, precisamos sair dessa ilha o quanto antes! Com qualquer oportunidade, matem os policiais armados! É uma ordem! Não hesitem!” — As duas últimas frases fizeram surgir um sorrisinho debaixo do rosto da boneca, e então começou a colocar seu plano em prática. — Você vai ficar bem, não se preocupe. — A voz feminina reproduzida pela máscara tentava acalmar a senhora que ainda chorava. Podia-se escutar barulho de tiros vindos por todos os lados. Krackedoll deitou-se ao lado da senhora, em seguida puxou com força para abrir os botões de sua própria veste, deixando seu corpo á mostra com apenas uma blusa preta muito transparente por baixo, e uma calça um tanto colada, em um vermelho opaco, com alguns panos para esconder seus pertence. Olhou novamente ao seu redor para certificar-se de que não haveria ninguém por perto, e o que viu, fora fogo e fumaça, apenas algumas pessoas correndo desesperadamente. — Eu vou buscar ajuda. — Finalizou antes de retirar a máscara de seu rosto. "Não me deixe aqui sozinha, por favor" Implorou a senhora, desesperada. Khristian não se importava nenhum pouco com aquela mulher, no entanto, ele foi a causa da pobre senhora se encontrar naquela situação, além do mais, ela seria essencial para o seu plano. Levantou-se rapidamente do chão e com o punhal, desferiu um corte no próprio peito deixando-o á mostra, agachou-se novamente e apalpou a arma em sua cintura para confirmar se a mesma estava ali, colocou o punhal do outra lado e bagunçou os cabelos esbranquiçados. — Eu vim ajudar. — Proferiu enquanto se preparava para pegar a mulher no colo, mas antes que o fizesse, a mesma o indagou "Você viu o meu marido ou minha filha? A senhora estava com a face completamente banhada por sangue e lágrimas, e antes que a pegasse nos braços, Khristian colocou uma certa força no punho e desferiu um soco no rosto da senhora, para deixa-la inconsciente pelo menos até o amanhecer daquela madrugada. Pegou a mulher nos braços e se pôs a caminhar com uma certa rapidez nos pés, caminhou até avistar três policiais.
Finalmente a segunda parte de seu plano iria começar. "Só precisa de mim nessas horas, não é mesmo? Deveria me dar mais atenção e valor" Reclamou Jade. — Finalmen..te encontr.. vocês.. — Sua expressão mudou completamente. De alguém nitidamente tranquilo, Khristian passou por uma pessoa totalmente perturbada e desnorteada. — El..es irão fug.. — Khrintian entregou a senhora nos braços e um dos policiais e apoiou-se em seus joelhos. — "Você precisa se acalmar senhor! Você pode por favor fazer isso, e repetir o que disse?" — Eu ou.. Eu ouvi. Eu sei por onde vão fugir, precisam impedi-los. Precisam.. vir comigo! — E se pôs a correr em direção ao bosque para evitar que o fizessem quaisquer tipo de pergunta. Olhou uma vez ou outra para certificar-se de que ainda estariam o seguindo e no meio do caminho mudou sua rota, parou meio as árvores e esperou que os dois o alcançasse. Khristian virou-se para os dois policiais. — Vocês precisam fazer silêncio. — Sussurrou enquanto caminhavam lado a lado dos homens fardados, e então em um movimento rápido e sutil posicionou-se detrás de um dos policiais e puxou a arma em direção ao outro, enquanto sua mão esquerda segurava o punhal na garganta de seu refém. — Enganei vocês... — Abriu um sorrisinho sarcástico enquanto balançava a cabeça negativamente. — Isso foi fácil demais... Larga a arma, vai. — Proferiu para seu refém que permanecia com as mãos para cima, deixando a arma cair no chão logo em seguida. O policial em sua frente mostrava uma cara idiota de quem não acreditava no que acabará de deixar acontecer, os dois permaneciam perplexo com tal acontecimento. Sem querer perder tempo, Khristian usa toda sua força para empurrar seu refém em cima do outro policial e ao mesmo tempo descarrega sua arma de balas de B. na face do policial que também não hesitou e no meio dos disparos, também revidou com uns 4 tiros, acertando 1 dos, em Khristian. — Filho de uma... ômega fodida. — E corta-lhe a garganta de seu refém antes de soltar o palavreado, em seguida se deixa cair no chão com seu refém por cima de seu corpo. Em um movimento preguiçoso, empurra o homem que ainda sangra pela garganta, de cima do seu e observa-o se afogar no próprio sangue. "VOCÊ FINALMENTE ME DEIXOU DIVERTIR, EU SABIA QUE ACONTECERIA ESSA NOITE". — Para de idiotice, Sinclair. — Deixou escapar seu voto de silêncio. — "Olha só quem resolveu me dar atenção, pensei que não gostasse de conversar comigo... Olha só, eu sou útil também, não é apenas suas duas amiguinhas, babaca." (Sinclair) — "Pff, se eu não tivesse enganado os policiais, você não teria os matado" (Jade) — "Não se esqueçam que o plano foi feito inteiramente por mim, no entanto, todos tiveram participação" (Brooke)
Khristian fez bico diante de seus pensamentos e preferiu não interferir seus representantes. Com a mão esquerda pressionando o ombro direito, caminhou até o primeiro corpo e pegou a arma do ex policial, e depois pegou a outra, retirou sua máscara da cintura e a colocou em seu rosto, em seguida guardou as armas dos policias e caminhou em direção ao verdadeiro ponto de fuga. — Acho que o Alto escalão vai gostar disso — A voz feminina voltou a ser ouvida novamente. Quando finalmente chegou até o ponto de fuga, esperou que mais dos seus chegassem ao local.
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caterinne
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Omega Triste
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Post by caterinne on Jul 18, 2018 15:20:42 GMT
Corria apressada o mais próximo que conseguia dos meus amigos, nunca fui boa em exercícios físicos e correr não era lá uma das minhas melhores habilidades. De repente sinto alguém agarrar meus cabelos, de supetão sou puxada violentamente na direção daquilo que me agarrou.
— Ai — gritei de dor enquanto senti me esbarrar em alguém.
Virei-me para trás buscando saber o que tinha acontecido. Avistei um homem ele usava uma máscara preta, um sorriso assustador branco contrastava a negritude do seu disfarce. Nem sequer pude respirar e ele retirou uma faca e me ameaçou terrivelmente, a faca apontada para meu pescoço.
Não podia fazer nada, não queria morrer. Sentia medo, meus olhos se arregalaram e pude ouvir sua voz:
— Eis a minha recompensa da noite. Acho melhor cooperar, ou divido esse corpinho em dois... E, bom... Seria uma pena trepar com um corpo morto, não acha?
Estava aterrorizada, comecei a tremer depois de ouvir o que ele dissera, não tinha muito que fazer eu iria me submeter às ordens desse filho d'uma puta.
— Então, quietinha e ambos saímos lucrando...
— Espero que morra, desgraçado! Bettenou fará minha vingança — falei gaguejando com medo do que ele poderia fazer, mas depois de falar o nome da minha deusa uma coragem estranha e repentina me invadiu — Você quer ser um político, quer passar seus dias imprestáveis numa faculdade, ou você é um puto e não quer ser mais? Vocês não passam de uns vitimistas. Saiba que vocês rebeldes imundos, nojentos jamais vão alcançar seus objetivos e muito menos utilizando inocentes. Odeio Todos vocês! — gritei essas palavras enquanto era arrastada sem escolha alguma para sabe se lá onde, sentindo o frio metálico da lâmina em meu pescoço.
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Nailah
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Omega Triste
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Post by Nailah on Jul 18, 2018 15:37:37 GMT
Ela ainda estava no chão, a mente muito distante de tudo o que continuava a ocorrer ao seu redor. O sangue envolvia seu corpo num enlace excruciante, e o calor que Nailah sentia era o calor que desaparecia do corpo da filha. Os braços ao redor de Hessa apertavam seu corpo inerte como se a chamassem, como se suplicassem pela sua volta, como se ao apertá-la junto ao seu corpo Nailah pudesse preencher o vazio que se abrira em sua alma.
Seu estado entorpecido foi interrompido com um súbito toque em seu corpo que a puxava para cima e a afastava de sua criança. Com um gesto rápido provocado pela mulher que a segurava com força, seu corpo mudara de direção e seus olhos não alcançavam mais os de Hessa. Não. NÃO. Recobrando a força que possuía em seu cerne, Nailah se debatia e lutava para se distanciar daquelas mãos que a acorrentavam, daquele outro rosto coberto, daquela outra máscara. Seu corpo, agora tingido de um vermelho que dela nascera e naquele chão frio se esvaia, estava escorregadio devido ao sangue que o cobria, fazendo com que a mão da Insurgente vacilasse enquanto tentava conter seus movimentos.
Não deixaria o corpo de Hessa largado no meio de uma das muitas ruas de Edom. Ela não seria tratada com o descaso que se dava a um cadáver criminoso, não seria! Sua filha voltaria para Idex, suas cinzas seriam levadas pelos ventos que sopravam no oasis que a família tanto frequentara. “Eu vou levá-la de volta!” foi o grito que saiu de sua garganta desgastada, enquanto atingia o abdômen da Omega com o cotovelo e se voltava novamente em direção à filha.
Ao final da rua ela notou, por um breve momento, uma das janelas do Senado se despedaçando. Mas nada daquilo importava agora, sua determinação estava voltada para apenas uma direção, a que a levava até Hessa. Jogando toda a força do seu corpo para frente, tudo que Nailah mais ansiava era se ver livre daquelas mãos que a detinham e a afastavam da única coisa com a qual se importava.
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Zayn
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Post by Zayn on Jul 18, 2018 17:46:05 GMT
Zayn Bellerose
34 ANOS | ÔMEGA | NEUTRO
━━━━━O mundo parecia girar ao seu redor. Zayn poderia estar alucinando se esta não fosse a melhor descrição para o pandemônio que a capital de Messa havia se transformado. Sentindo-se mal, o moreno desviou o olhar da figura que se aproximava, constatando que tudo havia de ter ido da água pro vinho em poucos segundos, mesmo que de relance era possível avistar as pessoas correndo, horrorizadas, outros permaneciam presos em destroços. O som das explosões lhe assustavam, Zayn arrepiava-se a cada grito que seus ouvidos captavam. ━━━━━O que era tudo aquilo? ━━━━━Fitando novamente a figura que invadia-lhe o espaço, a vista ficando turva, os olhos fechando-se em preparação ao que sua mente já esperava, Zayn recuava o máximo que a mesa lhe permitia. ━━━━━— Quero que você saia daqui e se esconda bem longe, quero que viva e seja corajoso independente da porcaria que lhe fizerem, vá e não morra e por favor... — Escutou a voz vindo do sujeito à sua frente, os olhos do moreno abriram-se em total surpresa na mesma hora. — ...não fale a ninguém sobre mim. — Ela havia concluído, e permitindo-se acenar levemente com a cabeça, Zayn concordou sem dizer-lhe uma palavra sequer. Não seria tolo de fazê-lo. ━━━━━Determinado a seguir o que o estranho lhe disse, Zayn permaneceu imóvel, vendo-o se afastar, voltou a si logo em seguida, o corpo em um total frenesi, querendo, implorando por sair dali o mais rápido que podia.
━━━━━A idade que aos poucos continuava avançando, ano após ano, demonstrava-se mais uma vez sua inimiga, porém dadas as circunstâncias, talvez esta lhe fosse a pior inimiga naquele momento. Ele corria como todos os outros à sua volta, respirando pela boca, o abdome doendo, a garganta ficando seca, o suor surgindo na testa. Não havia onde pudesse se esconder, o caos tomava conta de tudo. ━━━━━Enquanto corria, os olhos observavam o mundo desmoronando ao seu redor — a visão do inferno, buscando incessantemente por brechas, pensando rapidamente onde deveria ir. Que Bettenou nos ajude, pensou sentindo-se tolo logo em seguida; a deusa não ouviria o clamor de alguém que permanecia tão afastado de seus ensinamentos, ouviria?
━━━━━ INTERAÇÃO: ATHENA > NINGUÉM. | LOCAL: POR AÍ. ━━━━━
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ankmare
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Post by ankmare on Jul 18, 2018 17:59:43 GMT
AnkMare I Ômega I Infiltrada No momento em que prendeu a mulher em seus braços percebeu que a mesma era alguns centímetros mais alta, pouca coisa, mas o suficiente para fazer com que a outra inclinasse o corpo para trás de maneira desconfortável. Não disse uma palavra, apenas a virou de frente para si, lhe privando de ver a imagem da garota morta no chão, a qual imaginava ser alguém muito querida para a mulher, foi quando a mulher pareceu acordar do transe. A mulher se debateu e lutou para voltar para perto do corpo, o sangue em suas vestes fazendo com que escorregasse mais facilmente do que gostaria e terminou por se virar para a garota no chão, permitindo-se analisar melhor a cena. Percebeu que não passava de uma adolescente, ainda na flor da idade, e seu coração se apertou, a garota lhe lembrava em muito a si mesma, a pele morena, o corpo curvilíneo, os cabelos castanhos, mas a lembrava muito mais sua própria irmã, tão jovem e inocente quanto essa que jazia no chão. A distração foi o suficiente para que a mulher lhe acertasse um golpe no abdômen, fazendo-me curvar para frente. "Eu vou levá-la de volta!" gritou, se virando novamente para... a filha, notava agora a semelhança entre as duas, apesar dos cabelos brancos da mais velha. Cogitou por um momento deixá-la ali, procuraria outro refém em meio a multidão e certamente não seria difícil de encontrar com tantas pessoas por ali, mas descartou a ideia rapidamente. Não era covarde, agora iria até o fim. Sacou uma das adagas que havia guardado e a pressionou no pescoço da mulher de cabelos brancos, que imediatamente cessou os movimentos bruscos. "Eu não quero lhe machucar, mas não exitarei se for necessário", sussurrei próximo a sua orelha e sabia que sua própria voz transmitia a ameaça com uma calma assustadora. Respirei fundo, sabia que me arrependeria da proposta no momento em que as palavras saíssem da minha boca, mas precisava da colaboração daquela mulher, era uma infiltrada, atenção era tudo o que ela não precisava no momento, definitivamente. "Quer tirá-la daqui? Ótimo, eu a ajudo, desde que colabore comigo" - a mulher não respondeu nada, mas sabia que estava escutando atentamente tudo que ela dizia. "Tudo o que vai precisar fazer é chorar, exatamente como está fazendo agora", puxou-lhe para mais perto, pressionando com mais força a adaga "Vamos passar pelos policiais e pediremos ajuda, sua filha foi atingida, está morta, nunca saberão que ela fez parte disso, mas lembre-se bem que quem tirou a vida dela não fomos nós, foram eles" - a sentiu tremer, se de raiva ou de algo mais, não saberia dizer "Então nos afastaremos em direção ao bosque sem que percebam, seremos só mais uma família desolada e desesperada, sua filha estará nas mãos das autoridades, de suas queridas autoridades, e poderá lhe dar um enterro digno depois"- algum dia, sussurrou para si mesma. "Mas se fizer qualquer gracinha , nunca poderá dar a paz a sua filha, ou mesmo a você"
___________ INTERAÇÃO > NAILAH ____________
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row trovick
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Post by row trovick on Jul 18, 2018 20:25:59 GMT
ROW TROVICK "A PROSTITUTA DE IALANA" ▮▮▮▮▮▮▮▮▮▮▮▮▮▮▮▮▮ 28 ANOS | REBELDE | ÔMEGA ━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━ ❝Tinha usado pessoas e se vendido por todo o tipo de informação que poderia conseguir, mas nunca, em hipótese nenhuma, tinha chegado a se deleitar com a ideia psicótica de sequestrar alguém. Até agora.❞ ━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━
LOCAL: MESSA — CORRENDO PARA OS FLUTUADORES | CIRCUNSTÂNCIA: Baleado no ombro - Sangue estacado. Intercomunicador: Todos os Insrugentes | Codinome: LOBO | Interagindo com SUNSHINE e ATHENA.
Permitindo-se sentir a dor lancinante em seu ombro, Row encostou-se contra a parede do beco mantendo Sunshine próximo ao seu corpo e tetando fracassadamente não soltar a arma que pressionava contra sua cabeça. Os últimos minutos tinham sido os mais loucos e insanos de toda a sua vida. Ele mal conseguia processar tudo que tinha acabado de ocorrer. Em um segundo eles estavam correndo entre as pilastras e escondendo-se dos tiros dos polícias, no outro, Athena tinha se tornado uma maníaca, atirando para todos os lados e arrastando-os para aquele beco. Mal parecia sofrer pelo tiro que levara no braço e ele quase se sentia mal por não conseguir acompanha-la em sua condição físcia atual. Ainda sentindo a dor em seu braço, Trovick apoiou sua testa contra as costas frágeis de Sun. Não levou muito tempo até que ele a sentisse se debater contra ele, quase escapando.
A bala que Row levara tinha alojado-se em seu ombro. O sangue havia sido estacado, mas o sangue velho ainda sujava sua roupa e Sunshine, respingando em poucas gotas contra o chão do beco. A adrenalina que Row sentira antes começava a desparecer dando lugar a novas ondas de dores que quase o faziam querer se contorcer. Ele segurava-se com o máximo que tinha, mas não foi rápido o suficiente de impedir que Athena a derrubasse com uma coronhada na cabeça.
— Acalmem-se. — Pediu Trovick quando ambas as garotas começaram a discutir.
Sua voz soava baixa, mas ainda era autoritária. Podia sentir a dor e não estar completamente em seu estado normal, mas não deixaria tudo desabar agora. Estava quase lá e faria de tudo para segurar as pontas.
— Logo o braço da punheta... — disse ele lamentavelmente ao encarar o próprio ombro ensanguentado, constando que não conseguia fazer movimentos bruscos com o mesmo. De relance, ele observou as vestimentas de Sun e constatou que a menina mal estava vestida agora. Suas roupas tinham sido cruelmente rasgadas para salvar os sangramentos dos XX que a mantinham como refém e a julgar seu palavreado, muito duvidava de que em algum momento fosse ser complacente com um deles. — Não a machuque! — Avisou Row para Athena. Os olhos a observando de soslaio. — Quero ela viva.
Afastando-se da parede em que se apoiava, o moreno puxou o braço de Sun e a observou mais atentamente. Ele a avaliou com cuidado, cada parte de seu corpo, cada palavra que ela cuspia em Athena. As coisas que ele vira ali; a revolta em sua personalidade e a coragem em enfrentá-los foi o que fez lembrar a Row o motivo de estar ali. O motivo que o fazia escrever seus livros e textos para os alienados que não apoiavam a Insurgência. Por anos ele tentou convence-los de que a Insurgência estava certa. Por anos ele lutara no anonimato tentando mudar as cabeças daqueles que se mantinham contra o movimento e nesse período, tinha machucado pessoas inocentes, roubado coisas, quebrado outras. Tinha usado pessoas e se vendido por todo o tipo de informação que poderia conseguir, mas nunca, em hipótese nenhuma, tinha chegado a se deleitar com a ideia psicótica de sequestrar alguém. Até agora.
— Eu espero que vocês ainda estejam vivos. — disse ele com o folego entrecortado para o intercomunicador. — Estou indo para os flutuadores — e olhando nos olhos da mulher a sua frente, declarou — e estou sequestrando um civil.
Quando Row desligou o intercomunicador e com batidinhas aleatórias começou a apalpar as vestes de Sun atrás de qualquer equipamento ao aparelho celular que pudesse rastreá-los. Sem erro, ele encontrou o celular da moça e o arrancou, jogando-o no chão e pisoteando-o logo depois. Ele ergueu seus olhos azuis do aparelho já danificado e a encarou. Os olhos sorrindo-lhe em um deleite silencioso.
— É bom que sua família comece a te procurar, Bichinho. Amanhã, quando todos acordarem, você será uma de nós, seu rosto estará estampado em todos os lugares, mas não será porque eles lembram ou se importam com quem você é. É única e exclusivamente pelo fato de que eles não vão esquecer quem nós somos e o que nós fizemos.
E antes que ela pudesse responder, Row já tinha a empurrado para frente, usando-a como escudo humano contra os policiais e seguindo seu caminho até os flutuadores.
400 metros — ele pensou. Mais alguns passos e eles estariam no bosque.
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Nailah
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Omega Triste
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Post by Nailah on Jul 18, 2018 20:32:14 GMT
A fria lâmina de metal que agora pressionava sua garganta, somada às ameaças proferidas ao pé do seu ouvido fizeram com que a Alpha parasse de se debater para longe da Insurgente. Não sentiu medo da garota em nenhum momento, pois o medo era apenas um reflexo daqueles que prezavam por suas vidas e, naquele momento, Nailah já não se importava mais. A visão à sua frente mostrava apenas o fim e fazia com que ela amaldiçoasse toda Edom por sua perda, mas seus ouvidos prestavam atenção em cada palavra proferida pela mulher que estava prostrada atrás dela.
As calmas palavras propunham uma troca de favores entre as duas. Não estava no Senado, é claro, e a ameaça mostrava que não estavam em uma posição de igualdade, mas Nailah não pode deixar de se surpreender com a atitude política com a qual estava lidando, e a admiração só não fora maior devido à faca que permanecia pressionada contra seu pescoço.
“Vamos passar pelos policiais e pediremos ajuda, sua filha foi atingida, está morta, nunca saberão que ela fez parte disso, mas lembre-se bem que quem tirou a vida dela não fomos nós, foram eles.” Aquelas poucas palavras levaram-na de volta a pensamentos que até então escolhera ignorar, mas que mantivera guardado em sua mente. Ela sabia quem havia dado as ordens, sabia que havia colocado armas letais na mão dos policiais, ela sabia de quem era a culpa. Seu corpo encheu-se de raiva ao recordar a ousadia que o Comandante tivera ao ignorar toda a ideologia pregada em torno de não combater violência com violência e ir contra a Lei Sagrada de Bettenou. Com que autoridade ele tomara tais ações? Quem aquele homem pensava que era? A imagem de Ambrose fez com que o furor que sentia fosse refletido em um tremor que percorrera seu corpo. Não deixaria o ódio tomar controle sobre sua mente, e com um suspiro profundo ela ouvia o que mais a Insurgente tinha para lhe dizer.
“Você não tem com o que se preocupar” foram as primeiras palavras que saíram de forma calma da sua boca. O alívio que encontrara em poder levar um pouco de paz para Hessa fora capaz de fazer com que a Senadora recobrasse um pouco da compostura que havia perdido desde a primeira explosão. Não se importava com o que aconteceria depois, contanto que o velório de sua filha fosse tratado com o respeito e amor que ela merecia. Era tudo o que Nailah conseguia fazer por ela, e ela faria. “Quer fazer uma troca? Então vamos fazê-la. Só quero dar paz à alma de minha filha e para isso eu farei o que for necessário, e imagino que você só queira sair de Messa em segurança. Vou cooperar com você.”
Essa negociação parecia algo certo? Se era sua única opção, era a opção certa. Sim, antes de qualquer coisa todos aqueles que escondiam seus rostos nessa noite eram cidadãos de Edom. Hessa também era. Ainda precisaria de tempo para digerir a presença da filha naquele movimento e as implicâncias que isso trazia, mas se preocuparia com o assunto em outro momento.
“Se vamos em direção aos guardas, creio que vá tirar a máscara que cobre seu rosto, não é mesmo? Caso isso te aflija de alguma maneira, saiba que não usarei sua identidade contra você, espero que possa confiar em mim.” Sua voz saíra determinada, e com essa mesma determinação ela afastou a lâmina de seu pescoço e se moveu calmamente até sua filha. Após acariciar aquele doce e gélido rosto, ela pegou a criança no colo e olhou para trás, como se aguardasse a jovem Insurgente.
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Post by Beico on Jul 18, 2018 22:32:39 GMT
Gritar. Era só isso o que Ahriat conseguia pensar.
Preciso gritar.
Quando a Insurgente tocou-lhe o corpo, algo dentro de Ahriat se desesperou por completo — mesmo antes de ver a máscara, ser preso em seu aperto ou ouvir suas palavras. Ele encheu os pulmões de ar, mas a mulher foi mais rápida em tampar sua boca, impedindo que seus gritos fossem para além de ruídos surdos. Começou a espernear, se sacudindo e chutando o ar enquanto tentava afastar a mão alheia de sua boca — até sentir a arma. Então ele se calou.
Com a respiração trêmula, o corpo tremendo e os olhos arregalados, o sacerdote apenas assentiu com a cabeça. Ahriat não era estúpido; sabia que um disparo assim tão perto de sua cabeça, balas verdadeiras ou não, seria mais que suficiente para matá-lo.
O som de gritos e disparos ao seu redor pareciam vindos de um pesadelo. Ver a aproximação da polícia e, com ela, a queda de inúmeros corpos na multidão ao som de cada tiro, fez com que seu desespero aumentasse ainda mais. O que estavam fazendo?
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L
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Post by L on Jul 18, 2018 22:36:32 GMT
L'Hortensia Lea. 18 y.o ━ Alpha ━ Neutra Interação → Desconhecido (Kleiner) | Seu coração pulsava tão rápido que tinha a impressão de que a qualquer momento pularia para fora de seu peito, Hortensia perdia aos poucos a força nas pernas, que tremiam sem cessar, e quando ela menos esperava, um barulho ensurdecedor chegou até seu tímpano fazendo com que caísse de joelhos próximo a uma das mesas. Naquele momento já não conseguia assimilar nada em sua volta, tudo parecia rodar enquanto em sua cabeça surgia suas últimas lembranças; Zayn, a garota de cabelos ruivos, o Sacerdote Ômega, e logo em seguida as bombas e os gritos de terror. Apoiou suas duas mãos no chão, ainda com os olhos fechados e tentou levantar, porém, falhou miseravelmente. O medo havia consumido seu corpo e a garota não teria coragem de sair dali, não com tantos inocentes perdendo suas vidas por uma causa ômega. O que seria acabar com a vida de um alpha, para eles? Já que foram responsáveis até mesmo por mortes do seu próprio grupo. Quando finalmente abriu seus olhos, enxergou uma possa de sangue que escorria pelas pontas de seus fios brancos de cabelo. Assustada com a quantidade de sangue, levou a destra até a cabeça para confirmar se realmente havia sido atingida, e de fato, meio a explosão, uma pedra havia atingido sua cabeça gerando um pequeno corte.
Seus olhos olhavam para todos os lados a procura de seus amigos, mas não verá nenhum deles, mas pode avistar Zayn, que corria sem rumo, e não parecia em nada com um rebelde. Ver o homem correr para se salvar, fez gerar uma força de vontade dentro de si, então apoiou uma de suas mãos na mesa e quando pensava em se levantar, uma voz tranquila chamou sua atenção; "Hey paradinha ai, ou bem... Vamos ver o que vai acontecer" ━ Olhou rapidamente na direção da voz e se deparou com um homem usando uma máscara com estampa de urso. Sem hesitar, colocou as duas mãos para o céu e começou a chorar. ━ Não me mata, por favor. ━ Proferiu enquanto lágrimas escoriam por suas bochechas.
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Post by Thaalya/Hell on Jul 18, 2018 22:56:28 GMT
Thaalya Ômega.XX.S/R “- Estou próximo ao pátio, mas como disse indo para a entrada do templo, encontro vocês lá.”
Estava quase já na entrada quando uma voz, agora diferente da anterior, mas dessa vez, familiar, soou pelos meus fones.
“Recuem! Façam reféns e usem-nos de escudo; os policiais não irão arriscá-los! Corram para os bosques e ativem os flutuadores, precisamos sair dessa ilha o quanto antes! Com qualquer oportunidade, matem os policiais armados! É uma ordem! Não hesitem!”
Como quase que cronometrado, assim que o aviso acabou, o único ruído possível de se escutar dentre todo aquele caos, foram os das balas. Corri para dentro do templo afim de procurar abrigo temporário, e com sorte, alguém para fazer de refém.
Enquanto corria na direção contraria a saída, o acaso veio à tona, fazendo com que eu acabasse esbarando em um homem, na aparência, bem mais alto e forte do que eu, pensei quase que imediatamente que, se ele resolvesse me nocautear, um simples soco bastava, mas quando me dei conta, o revolver, antes escondido em minha bota, agora apontava para a testa do sujeito.
- Não se mova, até segunda ordem, se o fizer, não pouparei esforços e puxarei o gatilho. Entendeu? – meu coração pulsava freneticamente, o som dos tiros ficavam cada vez mais perto e a volta do meu nervosismo era eminente, pois a animação que sentira no começo do festival havia voltado – Agora, anda - puxei o homem pelo braço e comecei a correr com ele até uma das várias aberturar nas paredes, tudo enquanto mirava a arma em sua cintura.
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