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Post by mimrose on Jul 16, 2018 0:53:51 GMT
Athena|XX|ÔMEGA|20 anos Interação-desconhecidos(Zayn e Hortensia)
A jovem pareceu me olhar com surpresa e o homem, pareceu que ia falar algo, mas sua possível fala foi interrompida pela moça, que foi mais rápida, mas antes que mesmo ela falasse do assunto que comentavam as pessoas começaram a aplaudir e todas as atenções se voltaram para aquele que haveria de apaziguar o espírito de todos, aquele que com suas palavras intencionava pacificar, e se duvidar, até consolar. Inútil, Alto Sacerdote Ômega - pensei comigo. Ele estava belissímo vestido daquele jeito, estava exageradamente adornado mas por incrível que pareça ele brilhava naquela enganação toda, ele até poderia falar com fé e esperança pelo que eu podia ver, parecia que ele era crente em tudo aquilo. Será mesmo? Será que ele é só uma ferramenta, ou não? O que ele pensa? De qualquer forma eu não o conhecia, portanto não há o que presumir além do que está diante de mim e o que está diante de mim é algo que eu não acredito. Eram palavras ao vento.
Quando ele terminou, eu senti o impacto estando no meio da multidão, ele era um Ômega que chegou ali naquele patamar, única representatividade, eu poderia não acreditar no que ele falava, mas cogitava que ele podia estar sendo sincero.
Quando ele desceu e se juntou ao Sacerdote Alpha tudo pelo que esperavamos começou abruptamente, bombas, um tiro, caos. Sinal mais discreto impossível, Marte. Meus ouvidos zumbiram por um instante, mas eu já esperava algo assim, não havia tempo, precisava fazer algo, agir.Tirei minha máscara de debaixo das minhas saias vermelho escuras, era uma máscara completamente preta em forma de gato, eu adorava esses animais e essa era uma homenangem direta para o meu gato, eu em breve estaria com ele, Betto. Depois de colocar a máscara no meu rosto eu arranquei minhas saias, deixando à mostra a calça frouxa de tecido leve com um revestimento de couro escuro, a minha roupa ja havia sido feita para essa ocasião para facilitar o processo, tudo por uma melhor movimentação.
Tudo começou a acontecer ali, várias coisas ao mesmo tempo, eu vi desespero, pessoas machucadas, gritando, correndo, fugindo (para onde pensam que vão?), XX entrando cada um em sua ação, era engraçado quando as pessoas nos percebiam, deixavam de nos olhar como Algúem, mas sim como Algo, o monstro que vive debaixo de suas camas desde a infância. Que pensem o que quiserem.
Eu tinha uma arma, atirei para cima destruindo luzinhas e decorações para causar o pânico que nos foi pedido para causar, visão fantástica, seria uma bela e pertubadora pintura se pudéssemos pausar e um talentoso pintor a pintasse. A Última Luz e a Tormenta. - pensei e sorri, mas que coisa terrível. É! Era um alvoroço e eu não estava nem aí, lamentava por pessoas de bom caráter ali - pensei em Nailah e no meu pai - mas o resto, eu não temi por eles. Havia um senhor que mais cedo havia me assediado com palavras indecentes, um bêbado desgraçado que veio fazer coisas ruins no momento em que as pessoas estava tentando comemorar e celebrar. Ele teve o infortúnio de passar por mim justo agora. Empurrei-o ao chão e passei uma adaga no seu rosto e braço, não era para matar, so para ferir...um pouquinho, se ele morresse depois disso a culpa não era minha.
Avistei o desconhecido que tentei socializar, ele era um belo homem, lindos cabelos os dele, dava até pena machucá-lo, principalmente por ter se mostrado alguém caloroso, então apenas o empurrei pra cima da mesa de comida que ele ficou olhando que perdido porque não sabia o que comer, talvez isso evitasse que ele tivesse contato com outros XX mais irritadinhos do que eu. Já a garota não vi, dane-se, não faz diferença.
Me sinto viva!
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Katura
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XX
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Post by Katura on Jul 16, 2018 1:05:47 GMT
Se mover pelas ruas e desviar da multidão que corria desorientada para longe do Templo não parecia a mais fácil nem a mais eficaz das ideias, e Katura tinha plena ciência disso. Após cruzar uma das ruas ela simplesmente cansou de todo o tumulto e, ativando por um breve momento o gancho de sua bota, fincou-o na parede e içou seu corpo para cima do telhado da estrutura.
Se deslocando pelos telhados e saltando por entre os vãos que separavam os estabelecimentos, Katura avançou rapidamente até seu objetivo. O corpo aquecera aos poucos e agora conseguia executar seus movimentos de forma natural. Olhando para a entrada do Senado, que estava a poucos passos na sua frente, desceu novamente ao nível da rua e procurou por máscaras conhecidas. Não demorou muito para que encontrasse Marte, e com um aceno de cabeça se recostara em uma parede próxima esperando a chegada dos outros Insurgentes que compunham o Alto Escalão.
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L
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Post by L on Jul 16, 2018 1:35:52 GMT
L'Hortensia Lea. 18 y.o ━ Alpha ━ Neutra Interação - Zayn → Desconhecida |Hortensia não podia negar que o interesse pelo homem já fluía dentro de si, ninguém nunca havia comentado sobre ter o nome de uma flor, e de fato, uma flor que pode ser letal. ━ Sim, minha mãe adora essa flor. E sim, a grafia é diferente. Se escreve L'-H-O-R-T-E-S-I-A. Mas eu sempre ignoro o L'. ━ Revirou os olhos ao comentar sobre o "L'" que seu pai fez questão de ter em seu nome. ━ Exatamente! ━ Mostrou-se surpresa ao saber que Zayn sabia sobre essa característica da flor, e aproveitou para continuar a falar sobre a mesma, já que ele também tinha interesse por flores. ━ Eu estudei muito sobre as Hortênsias e muitas outras flores. Aliás, você sabia que as raízes da própria, tem utilidade no uso medicinal? ━ Franziu levemente os olhos esperando a resposta do homem. Escutava a voz de Zayn lhe responder, enquanto comia mais alguns bolinhos de seu prato, olhou para a mesa e serviu-se com um copo d'água. Sua atenção era totalmente voltada ao homem, no entanto, logo desviou seu olhar para uma garota tão jovem quanto ela mesma, aparentemente. A garota tinham lindos cabelos ruivos e Hortensia não deixou de mostrar surpresa ao se deparar com cor tão natural. ━ Sim, estamos falan... ━ Antes que pudesse terminar de falar, fora interrompida pelo grande Sacerdote Omega que começou seu discurso promissor, palavras bonitas e inspiradoras saíam de sua boca. Hortensia sentia-se ainda mais feliz com aquele dia. Quando finalmente o Sacerdote Omega deu sua palavra final, todos em sua volta gritaram de felicidades, com exceção alguns que estava apenas parados e sem expressar nenhuma emoção, Hortensia achou tudo aquilo muito estranho, e foi quando veio uma lembrança em sua mente "Nunca sabemos quando eles vão atacar" fora as palavras de sua avó no dia anterior. Foi quando um arrepio subiu-lhe o espinhaço logo depois de ouvir um som estranho. Vários gritos de ódio ecoaram pelo local onde estava, e Hortencsia saiu de perto de Zayn e a desconhecida no mesmo instante, com medo dos mesmos serem rebeldes. Largou seu casaco (véu) e pegou uma faca de cima de uma das mesas do local, e se pôs a correr para encontrar um abrigo.
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row trovick
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Post by row trovick on Jul 16, 2018 2:28:06 GMT
ROW TROVICK "A PROSTITUTA DE IALANA" ▮▮▮▮▮▮▮▮▮▮▮▮▮▮▮▮▮ 28 ANOS | REBELDE | ÔMEGA ━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━ ❝O homem estava feito, mas muito do menino ainda vivia em si.❞ ━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━
LOCAL: MESSA — TEMPLO | CIRCUNSTÂNCIA: Interagindo com NAILAH
Messa estava em ruínas. O caos havia começado. Para a maioria, ao menos. Para Trovick, no entanto, o caos era sinal de celebração e os gritos — a correria que vira a seguir, fora apenas o princípio de algo maravilhoso. Sua alegria estava além de seu limite e esconde-la estava sendo algo no mínimo divertido. Ele vagava entre a multidão apavorada com uma tranquilidade quase genuína e não deixava de empurrar um ou outro Ômega, Alpha ou Beta que se aventurasse a se aproximar dele. A caminhada pelas ruas fora dura. A massa humana que insistia em jogá-lo para além do ápice de todo o caos era grande, mas não conseguia sobrepor suas vontades e objetivo, e, a medida que a briga pela liberdade tornava-se acirrada, Row Trovick aumentava sua agressividade contra as pessoas que por ele passavam, dando-lhes cotoveladas, empurrões e algumas vezes, até chutes.
Quando Row se aproximou um pouco mais do ápice da confusão a maioria das pessoas que ocupava a frente do pequeno palco onde o Sacerdote Ômega havia feito seu discurso já havia desaparecido. O lugar que antes não possuía espaços vagos agora era apenas chamas e destroços. Algumas poucas pessoas corriam desesperadas contra ele, chocando seus pequenos corpos contra o muro de pedra que Row se tornara ao longo dos últimos anos, desesperados demais para notarem que as chamas que consumiam tudo ao redor deles eram a menor de suas preocupações agora.
Fora assim que ele a notara.
Talvez — apenas talvez. Row a tivesse notando no meio da multidão e do caos por culpa do semblante aterrorizado que a mulher trazia no rosto — o mesmo semblante que Row carregou por anos a fios quando sua mãe desaparecera. Ela estava sangrando. Ele percebera. Um pequeno corte em sua testa fazia filetes de sangue banharem o contorno de seu rosto, emoldurando-o em uma pintura de horror e medo. Tudo estava ali. E, ao mesmo tempo, nada importava. Não naquela noite. O moreno não tinha a menor consciência de por quanto tempo observou o desespero da desconhecida mulher. Já não sabia se estava desfrutando de sua visão ou de um conhecido e distante sentimento de seu próprio passado. Despertou de seus devaneios quando a mulher, erguendo-se do chão em um pulo, pôs-se a procurar alguém por todos os lados. Fora um pequeno gesto, mas fora o suficiente para trazer de volta Trovick a sua missão, dedilhando sua mão hesitante até o cós de sua calça em busca de sua arma.
Fora um movimento hábil e sutil. Em um minuto a arma estava presa no cós de sua calça e no outro, firmemente segura por sua mão destra. Ele apontou na direção da desconhecida, que agora engatara em uma débil corrida na direção de lugar nenhum, jogando-se ao fogo como se não o temesse — muito provavelmente nem o via, já que estava desesperada demais por alguma coisa.
Por alguém.
Trovick resfolegou, a mão tremeu insegura por um segundo e logo depois, abaixou-se desistindo da ideia. Com um sentimento de incredulidade ele pôs-se a rir. Não podia acreditar que estava de fato hesitante em ferir alguém naquela noite. Não podia, mas o tinha feito. Agora, forçava seus pés a girar sobre os calcanhares e partir em uma direção oposta daquela em que a mulher se dirigia. Não sabia se ela o tinha visto mirando-a, mas muito acreditava que não. Estava atordoada demais em seu próprio terror para notar qualquer ameaça que estivesse espreitando-a de longe.
— Filha de uma... — Murmurou ele consigo mesmo enquanto balançava os pés indecisos para frente e para trás.
Ele sabia que não tinha como vencer seu débil consciente infantil. O homem estava feito, mas muito do menino ainda vivia em si.
Contra sua vontade, o moreno voltou-se na direção da desesperada mulher e penteou os cabelos com seus grossos dedos, desgrenhando-os. Xingava-a mentalmente. Amaldiçoava sua existência por tê-lo feito trocar seus planos, ainda que nem soubesse da existência deles. Quando Row estava próximo o bastante da desconhecida dama, pigarreou. O semblante hora animado agora estampava seu descontentamento e impaciência com todo o ocorrido. Estava desapontado consigo mesmo e odiava isso.
Ele observou seus longos cabelos prateados, o rosto bem desenhado e com todo o esforço que existia dentro de si, engoliu seu orgulho e usou seu melhor tom de complacência para rosnar um:
— Posso ajudá-la?
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Post by Thaalya/Hell on Jul 16, 2018 3:55:03 GMT
Thaalya Ômega.XX.S/R
Infelizmente, me decepcionei, mesmo já esperando tais absurdos saírem de seus lábios. Apertei a taça de vidro com mais força, e entre meus dedos ela se quebrou, assim que eu a soltei, um estrondo ecoou pelo templo, a taça caiu sobre meus pés, e em questão de segundos, as pessoas começaram a se atropelar, afim de se retirarem o mais rápido possível do santuário da Deusa.
- Mais que reviravolta – disse a mim mesma observando alguns civis caírem no chão, não pude conter uma risada de nervosismo que me deu vontade de vomitar.
Aos poucos fui criando coragem de me juntar as pessoas que tanto corriam quanto gritavam em direção a saída, estavam tão aterrorizados que não me notaram seguindo seus passos. Já fora do templo, me dirigi até as arvores, fui me afastando aos poucos, e quando tive certeza de que as atenções não estavam voltadas para mim, retirei a bomba e a liguei, “10 minutos”, era o que estava escrito na pequena tela, esse era todo o tempo que eu tinha, então, correndo, voltei para passagem de arvores que todos estavam atravessando e joguei a bomba discretamente em um buraco que havia entre a raiz de uma delas.
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caster
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Post by caster on Jul 16, 2018 5:53:54 GMT
| Caster Khristian DeLucca (Krackedoll) | 38 y.o. ━ Ômega ━ R. Infiltrado ━ Vestimenta ² | Máscara ¹ ² |
Khristian havia dado seu último gole na taça com vinho, e já estava voltando para pegar mais bebida quando o relógio da maia noite tocou. ━ Mas já? ━ Bufou, virando o rosto e olhando em direção ao Pátio das Flores, finalmente a hora do Sacerdote Ômega havia chegado, e dali mesmo Khristian pretendia assistir o grande discurso da pessoa que deveria estar de frente contra todas as injustiças e mal feitos contra os ômegas. Ouvirá tanta baboseira durante aquele discurso que não suportaria mais um minuto esperar o sinal de Marte. "Como pode o Sacerdote Ômega ficar contra seu próprio grupo?" Brooke questionava-se constantemente, enquanto caminhava em direção á algumas árvores um pouco mais próximo do Pátio. O pobre Sacerdote Ômega dava a mão ao S. Alpha e neste momento um forte brilho seguido de grandes estrondo ecoava pelo local, logo em seguida o som de um tiro também ecoa pelo local. ━ Ala, ele tomou um tiro, AHAHAHA, não pode ficar mais divertido que isso. ━ Tentava controlar o riso enquanto desamarrava o cinto marrom de sua cintura, após o feito, pegou seu punhal e sua máscara digital e colocou-a em seu rosto e jogou o casaco ao chão. Sem delongas seu rosto fora substituído por a de um boneco feminino que permanecia em um ciclo despedaçando-se e reconstruindo-se.
Retirou a arma de sua cintura e certificou-se da quantidade de balas que tinha, devolveu a arma e pegou o punhal. Seu intuito não era matar ninguém, mas sim fazer bastante estrago nos corpos alheios. Ali mesmo, no Pátio das Flores ele fazia suas vítimas, qualquer um que aparecesse por perto, Krackedoll desferia um golpe com o punhal, nada muito grave, mas apenas um susto.
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Nailah
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Post by Nailah on Jul 16, 2018 15:10:28 GMT
“Posso ajudá-la?” foram as palavras que a tiraram da transe de desespero em que sua mente se encontrava. Antes mesmo que seus olhos encontrassem seu interlocutor, a voz trêmula já fazia esforço para sair.
“Mi-nha… Minha filha. Hessa… Hessa Ismitta. Eu não sei… Ela…” Respirando profundamente ela se forçou a ajustar sua postura, ela era uma adulta, ela era uma mãe, ela era uma política. E como tal, precisava dar algum exemplo e conforto para os que estavam ao seu redor, era a sua responsabilidade.
“Minha filha sumiu de minha vista logo após as explosões” com uma pausa e uma respiração pesada, ela continuou forçando seu ser a um estado mais controlado e estável “não consigo encontrá-la. Eu preciso protegê-la. Precisamos sa-”
Agora já encarava o homem com quem estava falando, e antes de terminar a frase um calafrio percorreu sua espinha. O belo Omega que estava parado à sua frente parecia tão calmo e… impaciente. Como podia estar nessas condições em meio ao caos que sufocava a todos. Todos menos os causadores de toda aquela violência. Esse homem era…?
Seus pés, por reflexo, se moveram um passo para trás. Nailah lamentava profundamente toda a situação em que se encontrava, e lamentava principalmente não poder confiar nos cidadãos que estavam à sua volta. Toda essa desconfiança, medo e violência não deviam estar presentes nos domínios de Edom. Mas seus pensamentos eram constantemente suprimidos pela necessidade urgente de achar Hessa.
“M-Me desculpe, acho que a vi de relance, preciso ir...” e tomando certa distância, lançou um último olhar para aquela alta figura, com um olhar que suplicava perdão por possíveis julgamentos errados “Mas obrigada pela sua preocupação!”.
Aos poucos a interrupção anestesiante passava e dava lugar ao ritmo descompassado de seus batimentos e pensamentos. Poucas pessoas sobraram próximas ao palco, precisava procurar pela cidade, por onde começar? Onde sua filha estaria? Junto à multidão? Passando pelo Senado? Estaria ela esperando junto ao planador da família?
Tantas perguntas e nenhum resquício de resposta geravam pânico em seu corpo. Mas não podia sucumbir a nenhum sentimento que a retardasse. Nailah iria voltar para casa com sua filha. Ela precisava.
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Post by ëssaht on Jul 16, 2018 16:41:26 GMT
Postada logo em frente às portas do Senado, Marte não precisou aguardar muito até que fosse encontrada por Lava e Pranto. Serpente não estava presente.
“Estão prontas?” perguntou, retoricamente. Sabia que estavam. Aquela era a única opção. “Serpente está cuidando para que as portas estejam todas destrancadas; ele nos guiará pelo perímetro. Estejam atentas para qualquer imprevisto. Vamos.”
Com um último aceno de cabeça, as dunas de areia ainda calmamente se desfazendo e refazendo em sua máscara, Marte abriu uma fresta da porta e silenciosamente deslizou para dentro, fechando-a assim que as duas outras Alto Escalão tivessem feito o mesmo.
O plano era claro: enquanto os outros insurgentes criavam a distração ao redor do Templo de Bettenou, os membros do Alto Escalão agiriam discretamente dentro do Senado. Estavam à procura de um registro específico que os ajudaria a traduzir aquele outro, recuperado meses antes, a respeito da criação da Deusa, das outras civilizações alheias a Edom. Mais de um Infiltrado os haviam informado que tal escrito poderia ser encontrado entre as pastas de Myle Inoet. Agora, guiadas por Serpente, Marte, Lava e Pranto deveriam achar seu escritório — e ser rápidas em encontrar o que procuravam.
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Zayn
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Post by Zayn on Jul 16, 2018 17:33:16 GMT
━━━━━ INTERAÇÃO: L'HORTENSIA & ATHENA > ATHENA. ━━━━━ Zayn Bellerose 34 ANOS | ÔMEGA | NEUTRO ━━━━━Oh! ━━━━━O nome da menina era de fato tão belo quanto sua aparência. O que estava pensando? Será que estava deixando-se levar pelo aroma que a mesma exalava? Não era de agora que havia percebido que a figura à sua frente era uma Alpha. Disposto a deixar as "idiotices" de lado, Zayn voltou a concentrar-se no que a mesma lhe dizia. O moreno acabou deixando uma risada lhe escapar, mesmo tendo percebido a virada de olhos da jovem. ━ Queira me perdoar. ━ Desculpou-se imediatamente, crendo que a adição do "L" provavelmente lhe causava algum desconforto já que Hortensia fizera questão de frisar tal comentário. ━ Sério? Creio que este detalhe tenha me escapulido da memória. ━ Zayn respondeu-lhe, esquecendo um pouco os salgados no prato que segurava.
━━━━━Haviam muitas pessoas na capital. A movimentação de pessoas caminhando de um lado para outro era tão intensa que Zayn nem mesmo percebeu outra figura desconhecida aproximando-se. ━ Olá, posso conversar com vocês? Parecem falar de flores? ━ A menina ruiva lhes dirigiu a palavra, esboçando um sorriso tímido porém lindo. Zayn virou o pescoço, pairando o olhar sob a face gentil da nova desconhecida. O canto dos lábios aos poucos subindo, preparando-se para retribuir a gentileza do sorriso, a boca entreabriu-se e antes que a voz lhe deixasse a garganta, Hortensia o fez primeiro. ━ Sim, estamos falan... ━ E fora interrompida pelo discurso iminente. ━━━━━Já era hora? O tempo realmente parecia voar quando encontrava-se um passatempo. — Irmãs. Irmãos... — O Alto Sacerdote Ômega iniciara sua prece. A capital, agora, estava silenciosa na medida do possível, ainda era possível escutar alguns sussurros aqui e acolá, contudo, em sua maioria, todos observavam e escutavam com atenção as sábias palavras de Ahriat. A declaração belíssima pregada pelo Sacerdote lhe consumiu, Zayn sentia as palavras lhe abraçarem o corpo, não havia outra descrição melhor. Os olhos do moreno brilharam ao final do discurso.
━━━━━E de repente, tudo mudou. Zayn olhou à sua volta, sentindo falta de Hortensia. — Para onde era foi? — Pensou consigo mesmo. Os olhos esquadrilharam mais uma vez a capital à sua volta. — Aquela jovem... — O moreno lembrou-se da ruiva que tinha praticamente acabado de se aproximar. Tudo aquilo o deixava zonzo. ━━━━━Zayn avistou alguém que estava próximo ser esfaqueado. O moreno estava de queixo caído, completamente sem reação, os olhos permaneciam fixos na figura que aos poucos se aproximava. Ele não conseguia se mover, seus pés simplesmente não se mexiam. O estranho lhe empurrou para trás, fazendo com que as costas do moreno fossem de encontro com a mesa e a comida sob a mesma. Ainda imóvel e assustado com toda a situação, Zayn perguntou. ━ O-o que.. vo-cê quer? ━ A voz trêmula demonstrava o que se passava em seu interior.
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greggers
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Post by greggers on Jul 16, 2018 18:06:58 GMT
GREGGERS | 28 ANOS | ÔMEGA | XX LOCAL: MESSA — TEMPLO | SOCIALIZAÇÃO: — Após toda aquela ladainha falada no discurso para boi dormir, o sinal foi transmitido aos sentidos auditivos de Greg e como em um estalo, um arrepio prazeroso inundou seu corpo, fazendo-o soltar o ar lentamente, apreciando com antecedência o que aproveitaria nos instantes que seguiriam.
Apoiando as mãos nos joelhos, deu um impulso para levantar-se e já em pé, retirou uma máscara negra do bolso, onde o único detalhe era a boca de um esqueleto, levando-a rumo à face, onde cobriu-a até a altura do nariz, somente os olhos castanhos estavam expostos agora. Nesse meio tempo, já era capaz de ouvir gritos retumbarem, uma sinfonia de agonia reverberando. Oooh, poderia gozar só em imaginar a feição de horror em cada rosto.
Mesmo de longe, foi capaz de escutar o ruído abafado, típico de um disparo e em resposta ao estímulo, tornou os olhos ao palco, onde enxergou de relance a bala atingir a mão do sarcedote ômega. Um sorrisinho cínico emergiu abaixo do disfarce; é disso que o povo gosta! Não sabia quem havia feito isto, mas havia sido consagrado ganhando uns pontos positivos consigo.
Bom, agora tinha seu trabalho a fazer: entreter a todos, para que o Alto Escalão desse continuidade aos planos.
Preguiçosamente estralou os dedos e do mesmo local d'onde saiu a máscara, pegou um soco inglês, calçando-o. E como em uma dança orquestrada pelos clamores que o circundavam, socou o primeiro indivíduo que surgiu em seu campo de visão e gargalhando como um louco pressionou com os pés o tórax da sua primeira vítima do dia, inerte no chão e gemendo de dor.
— Porra, isso é melhor que foder! — constatou satisfeito.
A noite estava só começando...
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Post by mimrose on Jul 16, 2018 18:24:21 GMT
Athena|XX|Ômega|20 anos Interação - desconhecido (Zayn) e Row ♢♢♢♢♢♢♢♢ Ao meu redor estava tudo resumido em duas palavras: caos e desespero, brincadeira, isso é óbvio, fogo pra todo lado. Ainda havia pessoas dentro do templo, em choque , outras tentando tirar alguém de debaixo dos destroços, e pior, pessoas queimando, acho que desse brilho elas não estavam gostando hein. O ruim mesmo era o cheiro. Vi Nailah falando com um dos XX, se eu não me engano por essa altura, era Row, tive o rápido pensamento de impedir que ele fizesse mal à ela, estava machucada, desesperada e sem Hessa. "Por que me apeguei a ela???"
No momento em que eu ia saindo para ajudar, o rapaz moreno que eu empurrei na mesa perguntou-me com uma voz trêmula de medo: " O-o que.. vo-cê quer?". Eu não ia mata-lo, na verdade ele era um inocente que sentia dor e desespero ,não merecia morrer, não ali, eu teria que ser muito covarde. Então eu me aproximei devagarinho, ele tentou recuar mas eu me agachei e falei baixinho perto dele: "Quero que você saia daqui e se esconda bem longe, quero que viva e seja corajoso independente da porcaria que lhe fizerem, vá e não morra e por favor não fale a ninguém sobre mim"- provavelmente ele não o faria, mas palavras eram o melhor que eu poderia fazer por ele.
Então eu o deixei sem sequer saber seu nome, espero que um dia ele e a outra moça de cabelos brancos possam entender, mas não sei se gostaria de poder falar com eles outra vez. Eles bem sabem quem eu sou. Então eu me dirigi até onde Row estava e Nailah não estava mais com ele. Perguntei: "Onde ela foi? O que fez com ela?"
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Katura
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XX
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Post by Katura on Jul 16, 2018 18:51:15 GMT
“Estão prontas?” foram as palavras ditas por detrás das dunas de areia que estavam em constante formação na máscara de Marte. Era uma pergunta que não demandava resposta, elas tinham que estar prontas. O edifício do Senado se erguia imponente em sua frente, o símbolo do poder político de Edom, tantos segredos enraizados naquelas paredes, e talvez a chave para desvendar alguns deles.
Assim que deu o primeiro passo adentrando o Senado, os olhos de Katura se espantaram com a grandiosidade do local em que se encontravam. Era tudo tão colossal que parecia ter sido feito com o intuito exagerado de ostentar superioridade e alimentar o ego dos políticos que sustentavam o atual sistema que rebaixava e objetificava todos os Omegas de Edom.
Através de outros olhos, aquela arquitetura seria interpretada como repleta de beleza, com enormes portas de carvalho que levavam ao amplo salão onde os senadores se reuniam para realizar as sessões de debate e longos corredores adornados com janelas tão altas quanto o pé-direito do edifício. Porém, toda aquela grandiosidade Alpha, aos olhos de Katura, produzia apenas o sentimento de repulsa. Não era capaz de se conformar com aquele estilo de vida, com todo aquele poder concedido aos Alphas desde o berço, eles não mereciam isso.
A voz de Serpente a instruía pelos longos corredores que faziam a parte interna do Senado parecer um labirinto para os que não estavam acostumados a percorrê-la. Seguia atrás de Marte e Pranto, se mantendo alerta a fim de cobrir a retaguarda do pequeno grupo. Todos os corredores em que entravam pareciam iguais aos anteriores, quão grande era aquele lugar? Pouco importava, contanto que fossem guiadas até o escritório de Myle Inoet.
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row trovick
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Post by row trovick on Jul 16, 2018 20:41:15 GMT
ROW TROVICK "A PROSTITUTA DE IALANA" ▮▮▮▮▮▮▮▮▮▮▮▮▮▮▮▮▮ 28 ANOS | REBELDE | ÔMEGA ━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━ ❝O homem estava feito, mas muito do menino ainda vivia em si.❞ ━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━
LOCAL: MESSA — TEMPLO | CIRCUNSTÂNCIA: Interagindo com NAILAH e ATHENA
Ela estava a um passo de desmoronar — ele constatou. Seja lá quem fosse, a mulher diante de seus olhos esforçava-se para manter a pouca compostura que ainda restava diante do moreno. Seria quase admirável, se os dois não estivessem jogando em times opostos.
Ele notara.
Fora uma atitude tão sutil que mal passara percebida. Em um minuto ela estava em seus devaneios sobre a filha, quase confiando em Row. Quase permitindo ser ajudada por um estranho e, no outro, depois do primeiro olhar e de seu primeiro julgamento, afastando-se dele sorrateiramente. Como se Trovick fosse agora mais perigoso do que as chamas que os cercavam e engoliam a tudo e todos. Ela sabia que ele era um insurgente, ou pelo menos começava a cogitar a ideia.
Por um segundo Trovick questionou sua ação imprudente de oferecer a uma estranha sua ajuda. Por um segundo ele imaginou que acertá-la com a arma na cabeça não seria má ideia, uma vez que a probabilidade de que sua filha já estivesse morta fosse grande.
Ele a observou dançar com seus pés para longe, fugindo e esquivando-se. Trovick lhe ofereceu um falso olhar de condolência. A impaciência tinha chegado ao limite e os rastros da empatia que sentia pela moça começava a se desvanecer tão rápido quanto o sentimento tivera surgido.
— Disponha. — Foi tudo o que Row murmurou em resposta a desconhecida de cabelos prateados, antes que ele a perdesse de vista.
Quando a estranha se foi, Row pode voltar sua atenção ao que viera fazer de fato. Tateou com as mãos suas vestes muito simplórias e encontrou a máscara que trazia consigo. Sua máscara cobria toda sua face, com exceção dos olhos azuis gelados. E trazia o rosto de um lobo dourado. O material da máscara não era dos mais resistentes, mas serviria por hora, para manter sua identidade segura.
"Onde ela foi? O que fez com ela?"
O moreno ouviu alguém indagar ao seu lado e olhou por sobre um de seus ombros para a pequena figura de cabelos avermelhados que o acompanhava agora. Athena — ele recordou. Raramente esquecia um nome ou mesmo um rosto depois que via um, mas se sentiu um tanto surpreso de que a menina tivesse se juntado a ele tão repentinamente. E, um pouco confuso com sua aproximação, Row olhou para os lados na expectativa de que talvez ela tivesse errado seu alvo.
Não existia mais ninguém por perto.
— Sorri. Eu acho... — disse ele com certo descaso — Então ela me disse que era casada, que eu era a coisa mais bonita que ela já viu e que apesar disso, não poderíamos ficar juntos. — Ele completou.
Apesar da brincadeira, Row não sorriu. Não riu e não fez seu tom brincalhão. Virou-se, pousou uma de suas mãos ásperas sobre o ombro da pequena moça que oferecia sua atenção para ele agora e inclinou-se para ela, sorrindo com certa malícia. A proximidade de ambos agora transmitia uma intimidade que ambos sabiam não possuir.
— Não fique com ciúmes, Athena — sussurrou Row perto de seu ouvido antes de endireitar sua postura e resfolegar. O sorriso debochado dançando em seus lábios. — Há sempre espaço para mais uma.
Row esperava levar uma bicuda dessa vez, mas não resistiu a ironia. Foi afastando-se com delicadeza, retirando a mão que antes ocupava o ombro de Athena e certificando-se de que a máscara de lobo estivesse suficientemente presa ao rosto, não deixando resquícios de sua real identidade.
— Ela perdeu a filha na confusão. — Contou Row por fim. — Pensei em oferecer ajuda, mas creio que tenha deixado transparecer o que sou, já que correu de mim antes que eu pudesse ajudá-la. Não estou com paciência para isso hoje e temos trabalho a fazer. Está ocupada? Pretende algo? Estava pensando em levar alguns veículos para as vias principais, talvez atear fogo em mais algumas coisas. Deve ajudar o Alto Escalão por hora. — Ele fez uma pausa, o vinco à face deixava claro sua inquietação por ter de aguardar uma reação de Athena. — Você vem?
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Post by mimrose on Jul 16, 2018 21:55:05 GMT
Athena|XX|ÔMEGA|18 anos Interação - Row Trovick
"Não fique com ciúmes, Athena.Há sempre espaço para mais uma." Mas que presunçoso! Mas confesso que se ele não fosse tão rápido com as palavras eu teria respondido ele com a mesma malícia, olhando nos olhos e com o sorriso! Ah o sorriso...mas que porra eu tô fazendo? Tenho que ser séria.
Row me explicou oque aconteceu com Nailah enquanto eu tinha meu devaneios, mas eu sabia que a minha missão ali era outra, não podia me preocupar com pessoas que conheci por um minuto, mesmo que houvesse simpatia. Equilibrei meu pensamentos e ouvi a proposta de Row sobre roubar umveículo e deixar as vias principais exatamente da cor dos meus cabelo, fogo. Bela combinação. "Você vem?"- ele perguntou. "Acha que eu perderia uma oportunidade dessas, Bonitão?"- sorri de canto -" Onde você quer arrumar o veículo?"- pra falar com ele eu precisava olhar pra cima - "Achei que nunca ia me chamar pra dar uma voltinha." -brinquei. A presença dele descontraía a situação, era até bom as vezes.
Mas para todos os efeitos dos meus flertes, olhar pra fora tornava a situação cada vez mais explosiva, em breve a policía estaria aí e as coisas só ficariam mais agitadas, o que quer que fosse que o Alto Escalão estivesse fazendo dentro do Senado teria que ser rápido. Tempo para nós significa sobreviver. E eu queria te-lo até o limite dos limites.
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Post by Thaalya/Hell on Jul 16, 2018 22:19:54 GMT
Thaalya Ômega.XX.S/R
Voltei a me mesclar dentre a multidão, e quando estava longe o suficiente da passagem, minha bomba explodiu. Logo gritos que diziam “a arvore caiu” penetraram meus ouvidos seguidos de alertas de fogo. Se tudo tivesse corrido como planejado, os civis não conseguiriam atravessar o portal de arvores e o fogo se alastraria ao ponto de dificultar sua fuga. Com a respiração ofegante, corri em direção a uma parede e me debrucei sobre ela, minha cabeça girava e todo meu corpo tremia. Tanta violência, e o pior, eu, de certa forma, fazia parte dela. Então, como se tivesse recebido um tapa, lembrei das pessoas que me acompanhavam antes da meia noite chegar, não sabia se meus irmãos tinham se machucado ou se meus pais estavam seguros.
Por um momento pensei em me aproximar, tentar ver se alguém com quem me importava se encontrava diante do fogo, mas logo lembrei o porquê de tudo aquilo estar acontecendo.
Foi quando ocorreu pela minha cabeça a lembrança do dispositivo que nos obrigavam a usar. O segurei entre os dedos, com os fones já posicionados, esperava qualquer sinal da polícia para que pudesse avisar aos que permaneciam no templo, e também, esperando qualquer sinal positivo vindo da missão.
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