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Post by Beico on Feb 1, 2018 2:40:58 GMT
Mal haviam passado pelos grandes portões do Templo, Ahriat ouviu os guardas gritando e se afastando dele e de Eos, e não teve como não olhar para trás. Estava tudo acontecendo rápido demais, alto demais, e ele não conseguia acompanhar, não conseguia respirar, não conseguia pensar. Seu corpo e sua mente pareciam anestesiados, como se ele fosse uma boneca que Eos tivesse que carregar.
Quando viu a mulher correndo atrás deles, porém — com aquela máscara monstruosa, com a intenção que ele sabia ser assassina —, foi como se todos os seus sentidos voltassem para ele de uma vez só. Ahriat desesperou-se, quase tropeçando nos próprios pés enquanto tentava empurrar ele e Eos para longe dali. O Alpha gritava e Ahriat gritava de volta, engasgando-se nas próprias lágrimas e soluços. Em sua cabeça, só podia pensar que estavam todos mortos, estavam todos mortos, e eles logo seriam os próximos.
Precisavam sair dali. Tinham de ir, tinham de ir — mas ir para onde? Ele não sabia, Eos também não sabia, e estavam presos, cercados por assassinos e em meio à destruição.
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Ebonee
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Post by Ebonee on Feb 1, 2018 3:00:38 GMT
Euforia logo se transformava em pura adrenalina conforme seus passos tomavam velocidade ao aproveitar toda e qualquer brecha criada por Li-He a alguns metros de distância. Saltava pelos corpos caídos ao chão — uns ainda atordoados demais para reagir enquanto outros gemiam de dor — com a mesma fluidez com a qual movera-se pelos galhos da árvore minutos atrás, desviando de uma Beta, que corria em sua direção sem parecer realmente vê-lo, ao que seu olhar foi atraído brevemente até onde Neha se afastava, este agindo a sua maneira em busca de atrair a atenção dos guardas que, àquela hora, definitivamente estariam guardando as entradas do templo.
Aquela não era a primeira vez que Ebonee se locomovia em meio à confusão, mas Li-He tornava a situação muito mais fácil ao abrir caminho para si com rapidez e eficiência, sem deixar sua delicadeza de lado em nenhum momento. Não demorou muito para que estivessem ambos diante de seu destino, Li-He virando-se para ele uma última vez ao fazer sua pergunta, ao que Ebonee apenas respondeu com um menear de cabeça seguido de um "Pode deixar que eu assumo daqui. Divirta-se.". Dito isso, não esperou sequer um segundo antes de seguir de modo apressado e furtivo até os portões do templo — estes ainda abertos após todos terem evacuado —, parando somente ao perceber seu ledo engano em assumir que todos, de fato, haviam evacuado.
Ebonee grunhiu. Que ótimo momento para ter dois dos Alto Sacerdotes ali, além de outros membros da Insurgência. Em outra ocasião, estaria disposto a reservar uns minutos de seu tempo para abordá-los separadamente, mas naquela hora o relógio se encontrava apertado demais para tal.
Com um suspiro frustrado, desviando o olhar do casal exemplar para seus companheiros de causa, o Ômega guiou a mão direita até um dos compartimentos laterais presentes em seu cinto, tirando de lá três pequenas esferas azuis — todas emitindo uma luz neon característica — e liberou-as pelo chão feito petecas, vendo-as quicar uma, duas, três vezes antes de emitirem uma luz ainda mais forte por cerca de dois segundos e, logo, desfazerem-se em bombas de gás.
Ebonee aproveitou a deixa para se camuflar em meio à fumaça que se espalhava pelo local feito uma praga enviada pelos deuses, sequer olhando uma última vez para os outros indivíduos presentes ali, caminhando mais e mais fundo em direção ao ocultamento total.
Não havia tempo para separar seus aliados de inimigos, como outrora gostaria muito de ter feito. Mas algo lhe dizia que não seria preciso fazê-lo. Afinal, a Insurgência sempre daria um jeito de prosperar, independentemente dos obstáculos a serem superados.
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evangeline
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Post by evangeline on Feb 1, 2018 3:10:13 GMT
Evangeline conseguiu chegar ao templo, embora tivesse sofrido alguns tombos no caminho. Sua audição ainda não havia voltado para o normal e sentia grande ansiedade dentro de si - ora, já era cega, iria ficar logo surda? Ao adentrar, achou o mesmo medo que lá de fora, embora escutasse a voz de alguns Betas - provavelmente guardas - com voz autoritária a guiar o caminho. Todo cuidado é pouco. Tentou desvencilhar-se da atenção, o que fora até fácil, porém fácil demais.
Por que os guardas não se preocupavam com os civis dentro do templo?
Sua linha de raciocínio logo fora cortada ao perceber, no fundo de sua audição, clamor por Imilia. A Sacerdotisa Beta estava desaparecida? Ah, não. Mesmo que a levasse como refém, não sairia dali sem ela. Fora então o que resolvera a fazer, ir atrás dela.
Como um ladrão, a fumaça rapidamente roubou-lhe seu ar e Eva caiu de joelhos. Sentia um cheiro perto de flores, mas não o suficiente, pois logo lhe fora retirado e restara apenas o carbônico. Tossiu como se sua vida dependesse disso, mas ainda não conseguia respirar - e sua ansiedade não a ajudava nem um pouco.
Mesmo assim, Eva era determinada: levantou-se e pôs e a andar, lutando contra a urgência de desmaiar. Iria encontrar a senhora Imilia, de uma forma ou de outra.
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nehaamrita
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Post by nehaamrita on Feb 1, 2018 3:46:41 GMT
Se ele tinha conseguido entrar, estava tudo certo. Ao ver a máscara de Coelho desaparecer pela entrada do templo, o próximo passo seria matar a Alpha que tinha como refém. Os policiais já tinham se aproximado, alguns com cacetetes, outros com de fogo. Sentiam que tinham que proteger não só uma cidadã, mas uma Alpha, com certeza; e por isso vieram em grande número.
Ainda estava sorrindo, por baixo do lenço. Eles sabiam que não podiam se aproximar demais. E não ia esperar um passo em falso deles pra acabar com ela, para a surpresa dos seguranças cautelosos.
Contudo, algo inesperado aconteceu.
Um disparo de um dos guardas, seguido de uma dor no antebraço que o fez soltar a faca de imediato.. Poderia não ser uma bala de chumbo, nem ter penetrado a própria pele, mas a dor era extremamente real no músculo, o fazendo cambalear pra trás.. Alguém tinha arriscado atirar, mesmo tendo chance de atingir a Alpha. Alguém fora esperto e vira as próprias intenções, talvez. E alguém, com certeza, seria demitido amanhã, por botar uma pessoa daquele tipo em risco.
Não tinha tempo de pensar nisso, nem de como a parte atingida provavelmente estaria em um tom curioso de roxo quando botasse um curativo, já que não demoraram mais de cinco segundos para ir atrás de si. Com a luz vinda da entrada do templo, eles não voltariam pra perto, tão cedo.
Então, virando-se e desviando-se de armas de alcance mais próximos, passou a correr rapidamente pelas ruas caóticas do festival, com os guardas atrás.
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Post by Li-He Zheijián on Feb 1, 2018 3:57:55 GMT
"Boa sorte, senhor" Dizia com simplicidade ao ver o Coelho indo embora. Me virava, e então tomava meu tempo para respirar. O transe passava um pouco. Já tinha plena certeza de onde estava, mas minha fúria desejava mais ainda. Não muito tempo depois, algumas bombas já explodiam próximas de mim, e utilizava os leques para afastar a fumaça "Esse ser ainda vai acabar matando alguém" pensava alto.
A fumaça se espalhava cada vez mais pelo ambiente, porém, me mantinha salva dos efeitos da fumaça, apesar de não conseguir enxergar nada a um palmo na minha frente. Andando, um pouco perdida, acabei encontrando uma jovem moça, que estava com dificuldades de respirar. Apesar de não saber se estava com ou contra ela, peguei-a entrelaçando nossos braços, e segui nos abanando apenas com um leque, e continuava a andar perdida. "É do movimento?" perguntava rapidamente e com firmeza, quase como se estivesse a interrogando. Independente da resposta, continuava andando com ela apoiada, até então tropeçar em um corpo caído no chão, junto com a garota. Por sorte, a fumaça não estava no chão do local, e foi lá, deitada, que vi que o corpo era de ninguém mais que a Sacerdote Beta Imilia, muito ferida, porém ainda respirando.
"Me ajude" ordenei para a moça que estava ajudando outrora, e levantei Imilia, colocando seu braço por cima do meu pescoço juntamente a outra garota, e então, continuei novamente abanando o ar. Ideia que não funcionou muito bem, pois mal mantinha uma pessoa, imagine 3. Pelo menos foi o suficiente para sair do fumacê que se espalhava pela praça de outras bombas que já haviam explodido. Chegando lá, parei um pouco para respirar e tossir, completamente desorientada, sem saber o que esperar, o que fazer, e pra onde ir.
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karanarchelaos
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Post by karanarchelaos on Feb 1, 2018 4:05:05 GMT
Ao mesmo tempo em que fora rápido demais, os segundos pareceram se arrastar, naquela instância. Vira um brilho no olhar daquele Omega, e por um segundo, o medo do que poderia acontecer com a Alpha aumentara. Mas então, um barulho alto, e antes que processasse muito mais, o agressor estava fugindo, com uma série de guardas atrás. A faca que antes ameaçara Adhara, no chão. O copo de vinho que bebia antes também jazia esquecido e vazio, no mesmo.
Teve que respirar fundo algumas vezes, percebendo que tremia. Não estava acostumada a bombas, nem àquele tipo de tensão, mas tinha que fazer algo. A Insurgência queria provar o que, ali…? Achava que entendia a mentalidade, mas com certeza, não esses métodos.
Sem pensar demais, aproximou-se da outra, preocupada. — Tudo bem? Ele não conseguiu te machucar, né? — Não parecia haver nem um corte no pescoço, e Omegas não deveriam ser tão fortes pra machucar só segurando, mas queria confirmar. — Vamos sair daqui. Você tem alguém que te conheça pelo festival? — Se não tivesse ou não encontrassem quem fosse, a levaria até onde ela estivesse segura.
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Post by ëssaht on Feb 1, 2018 13:10:51 GMT
“Coelho”, veio a voz de Serpente pelos intercomunicadores. “Cuidado com as bombas de gás. As baixas entre os nossos devem ser mínimas”, repreendeu, seco como de costume. Não era possível saber onde ele se encontrava, mas, a julgar pela claridade do sinal recebido pelo Coelho, deveria estar próximo. O sinal era aberto para o Alto Escalão, todos os cinco recebiam-no. “Marte já está no Templo. O que nós procuramos está no subsolo; ela está indo para lá, você deve encontrá-la descendo as escadas da ala leste. Vá rápido! Morgoth, qual a sua posição?”
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Ebonee
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Post by Ebonee on Feb 1, 2018 16:13:32 GMT
"Cuidado com as bombas de gás. As baixas entre os nossos devem ser mínimas."
Ebonee revirou os olhos ao reconhecer o tom seco utilizado por ninguém menos que o Sub-Líder da Insurgência, a voz claramente desgostosa com suas ações — ou com todo e qualquer ser vivo existente na Península e fora dela — soando pelos intercomunicadores feito um aviso que o Coelho julgava desnecessário, pois ele sabia o que estava fazendo e tinha plena ciência de que seus atos não prejudicariam, de todo, o objetivo principal daquela noite.
"Entendido." Respondeu-o igualmente seco, logo se prontificando a seguir as novas instruções dadas em direção à ala leste do templo, encontrando com facilidade o lance de escadas do qual Serpente falara anteriormente, o mesmo que o levaria até onde Marte já o aguardava. No entanto, antes de deixar o enorme salão coberto em fumaça para trás, olhou por sobre os ombros uma última vez a fim de garantir não estar sendo seguido, e tão logo teve a certeza de que precisava, avançou escadaria abaixo com passos leves, porém firmes.
Independentemente do que fosse encontrar no subsolo, o Ômega sentia que estava mais que preparado.
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Uni
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Omega Triste
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Post by Uni on Feb 1, 2018 23:01:56 GMT
Adhara estavam com os olhos arregalados.
Tudo acabou tão rápido quando aconteceu.
A mão que lhe segurava forte agora estava longe e um grupo de oficiais a olhava, juntamente com a Beta que havia conhecido a pouco tempo.
A alpha caiu no chão e se pois a chorar algo, segurando a cabeça com força, estragando seu penteado e a maquiagem que demorara horas para fazer. Sua cabeça passava uma serie de acontecimentos.
Aquela Omega maldita realmente ia matá-la?
Quem ela pensava que era?
Será que era um karma da Deusa por pensar diferente de seus ensinamentos?
Voltou a olhar para frente assim que o barulho na sua cabeça passou e lembrou-se da sua irmã e suas mães.
- Minha irmã! – Gritou chorando enquanto segurava a calça da Beta, desesperada – Ela estava perto do templo! Eu... Eu não sei onde minhas mães possam esta...
A Alpha tentou se levantar, mas sua cabeça estava tão perturbada que seus pés trocaram os lugares e ela voltou a cair de joelhos.
- Minha irmã.... Eu... Eu preciso achá-la antes de sair!
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karanarchelaos
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Post by karanarchelaos on Feb 1, 2018 23:33:06 GMT
Gostaria de dizer com toda convicção que poderia ajudar a Alpha a encontrar a irmã, mas sabia que não era muito provável, na confusão. Mesmo assim, abaixou-se, aflita com a situação alheia, enquanto oferecia ambas as mãos para ajudá-la a levantar. — Sua irmã com certeza não vai estar perto do templo. Já deve ter evacuado, ou está em alguma rua, te procurando. Então vamos pra longe de lá, tá? — A fumaça e as luzes de antes não eram exatamente um sinais de boas vindas. Algo estava se concentrando ali, e Karan tinha toda a certeza que não queria saber o que.
Assim que conseguiu que ela se levantasse, foram andando na direção oposta; pelas ruas que tinham mais pessoas, ainda que a maioria já tivesse corrido.
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Uni
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Omega Triste
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Post by Uni on Feb 1, 2018 23:35:31 GMT
Pelas sombras, Iestai percebeu um de seu esquadrão de distração com policiais a sua volta. Eles estavam próximos de mais do templo e isso seria extremamente perigoso. No centro da confusão, alguém de mascara segurava alguma Alpha desavisada. Mesmo que fosse contra a fazer reféns, isso era para o bem da missão e talvez, só talvez não fizesse diferente.
Ela tirou a mascara rapidamente e a escondeu dentro do sutiã, colocou novamente sua calça e permaneceu com a faca na mão.
Correu até o ponto mais tumultuado e passou a faca em suas vestimentas, pegando um pedaço para não deixar digitais na faca. Em meio a pessoas correndo se abaixou e respirou fundo, passando a lâmina afiada da faca no seu braço algumas vezes em pontos não vitais, porém, com o que fizesse bastante sangue escorresse. Aproveitando-se disso, também passou na boca e no nariz, de forma que parecesse sido não só esfaqueada no braço mais também agredida no rosto
Com todas as forças segurou o grito de dor e jogou a faca entre as pessoas que estavam correndo, mesmo que fosse sua única arma, não poderia ficar com ela, não agora. O grito foi contido, mas não as lagrimas, o que fez sua visão ficar um pouco embaçada.
Levantando novamente em meio à multidão, parecia um cardume nadando contra a correnteza, a fim de chegar aos policiais antes que se dispensassem.
- Socorro! – fez a sua voz mais manhosa e chorona possível saísse de seus lábios pintados de vermelho sangue agora. – Policial, por favor, me ajude! – Segurou no uniforme do policial, sujando de sangue – O terrorista esta indo para a saída da cidade! Eu ouvi e tentei pará-lo e olhe o que vez comigo!
Iestai praticamente se jogava em cima do policial Alpha, alem de dor em seus olhos, sensualidade também era passada para o oficial de justiça. As lagrimas quentes mais o braço machucado com o rosto sujo de sangue convenceriam qualquer um ali presente.
Afinal, era só uma pequena Omega que seguia as leis e a divindade de Bettenou.
O Alpha na qual segurava pediu para não se preocupar, pois iriam atrás de quem fizera isso com ela e pediu para procurar socorro. Ele e seus ajudantes seguiram a população para a saída da cidade
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evangeline
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Post by evangeline on Feb 2, 2018 1:06:29 GMT
Tudo ocorrera de forma extremamente rápida: caiu, levantou-se pela ajuda de alguém e caiu de novo. Das informações, Evangeline conseguiu processar apenas uma: Aquela mulher que lhe socorreu era gentil, porém, ela não sabia dizer se sua gentileza tinha um custo. Afinal, mesmo que perguntasse se ela fazia parte da Insurgência, não saberia dizer se era um pergunta de aliado ou de inimigo. Decidiu não responder a apenas focar em respirar com a ventilação que fora oferecida.
E aí caiu de novo.
Graças aquele ser por enquanto abençoado, soube que era a senhora Imilia. Com as mãos tateou o braço da Beta e ajudou a outra, embora ficasse um pouco para trás para que pudesse seguir os passos e não tomar a frente. Sentia o cheiro de sangue provindo da Sacerdotisa e sentiu os olhos queimarem com lágrimas. Isso realmente estava acontecendo e não havia escapatória. Como uma ideia, a revolução não passava de algo contemplável, algo equiparado a uma pequena bagunça. Mas isso não era algo tão pequeno... Era real, e era grande.
Onde tinha se metido?
Quando o ar já não era mais tóxico, Evangeline tossiu tudo o que tinha que tossir, sugando o ar com tamanha força mesmo que seus pulmões gritassem de dor. Lágrimas escorreram pelas bochechas de olhos fechados, enquanto ela tateava o rosto de Imilia, procurando saber se respirava.
— O que faremos? — perguntou com voz ressecada, para aquela que lhe salvou
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Nefertit'
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Post by Nefertit' on Feb 2, 2018 1:13:00 GMT
“Morgoth qual sua posição”
Teve que se equilibrar um pouco para não estragar sua pose heroica após entrar pelo arco da janela. Respirou fundo retomando o fôlego por um momento apenas para acionar o comando de mapeamento de seu capacete, mostrando através da película de vidro fina onde estava e o posicionamento que estava, como um pequeno mapa holográfico, onde havia apenas um ponto vermelho dizendo onde estava. - Acabei de entrar, estou na área ahn. Superior oeste? Eu já estou à caminho. O ômega então se permitiu encarar onde estava. Não era um quarto com muitos móveis, na verdade, não tinha quase nada ali. A arquitetura era perfeitamente arqueada, com o teto alto o suficiente para fazer com que o mais novo se sentisse minúsculo. Desenhos em dourados que brilhavam a cada vez que a luz do luar entrava pelos vidros das janelas, desenham com graça todo o rodapé daquele quarto branco, dando uma sensação de acolhimento, era lindo realmente. Entretanto se retirasse a mascara iria poder sentir o cheiro de fumaça, misturada com alguma espécie de gás e um toque do frescor daquele templo. Mas não era louco, não iria tirar aquela mascará. Afastando os pensamentos desnecessários por hora, agora precisava traçar um caminho. - S.I trace uma rota para a ala leste. – Disse, enquanto via seu mecanismo de sua pulseira ligar, dando um pequeno mapa holográfico para Morgoth analisar, agora, todo tipo de cautela seria necessária. Moveu seu corpo se pondo a correr com passos leves, felizmente sua bota também tinha mecanismos tecnológicos, que mudavam de acordo com sua estratégia, dessa vez, tornando-o mais silencioso que uma pena, correndo em direção a ala leste, tomando todo o cuidado em cada esquina, ou porta que entrava.
Adoraria explorar mais daquele local, porém por hora, não poderia fazer aquilo pessoalmente... mas claro que não deixaria oportunidade abrir um pequeno compartimento nas "orelhas" de seu capacete, deixando cair pequenas bolinhas negras. As mesmas assim que soltas no chão criavam pernas, assemelhando-se a uma pequena aranha comum. Nano-robos, sempre facilitavam a vida de Morgoth pelo QG, ter a brilhante ideia de utilizado em campo de batalha realmente lhe deixava orgulhoso.
Não demorou para soltar algumas aranhas robóticas por onde passavam, montando aos poucos o mapa mais perfeito, sem erros, de todo o templo, e claro, elas tinham outra função, mas isso seria se acaso algo desse completamente errado. E claro, não poderia esquecer de fazer um comentário, direcionado ao Coelho, com um tom travesso em sua voz, apenas para ressaltar ainda mais de um assunto que ele já conhecia - Sem bombas, Coelho, guarde-as para quando formos sair daqui. xoxo ♥
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Post by Li-He Zheijián on Feb 2, 2018 6:03:59 GMT
Após retomar a integridade do meu ser, apenas ouvia o questionamento da moça ao meu lado. Éramos 2 pessoas sem rumo, com a Beta quase morta nos braços. Parei um pouco e pensei por um momento. Ao fim, a conclusão que cheguei estava bem distante de ser a melhor, mas era a mais rápida e mais segura que tinha.
Guardava meu leque na lateral de meu kimono, assim como o outro, e puxava o telecomunicador, e simplesmente dizia o que precisava. "Estou com a Sacerdotisa Beta. Ela está ferida. Peço um ponto de encontro para que já possa ir levando-a até lá. Além disso, gostaria de ficar de guarda dela ao voltar. Alguém na escuta?". As palavras eram um tanto diretas e imperativas demais, o que me deixava desconfortável, afinal de contas -ainda- não estava na posição de mandar em ninguém.
Ficava ali, parada, apenas esperando uma resposta
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ëssádica
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ALPHA BOM É ALPHA MORTO
XX
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Post by ëssádica on Feb 2, 2018 18:05:27 GMT
Ren teve apenas um vislumbre dos soldados - Quatro, talvez três? Um deles parecia mancar - virando para encará-la antes que os salões se enchessem de fumaça, ofuscando sua visão por um momento. A infiltrada alcançou a lâmina escondida nas dobras de seu vestido, levanto a outra mão ao dispositivo atrás de seu ouvido para ativar o microfone.
- Gato, preciso de apoio. - Ela franziu o cenho, seus olhos voltados para os sacerdotes por um momento antes de encarar os guardas vindo em sua direção. - Na entrada, agora.
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